Por N. Almeida
Neste 21 de dezembro completa-se 90 anos de Alicia Ernestina de la Caridad del Cobre Martínez del Hoyo, bailarina e coreógrafa cubana, nascida em Havana. Começou seus estudos de ballet em Cuba, onde se apresentava como Alicia Martínez. Após casar, aos quinze anos, com o também bailarino Fernando Alonso, nos EUA, mudou seu nome artístico para Alicia Alonso.
Ela foi membro fundadora do American Ballet Theater, nos anos 1940 tornou-se uma de suas principais bailarinas; ali teve oportunidade de trabalhar com Michel Fokine, George Balanchine, Léonide Massine, Bronislava Nijinska e outros coreógrafos relevantes do século. Aos dezenove anos, sofreu uma doença que a deixou parcialmente cega de um olho, sua presença no palco era orientada pelo posicionamento de luzes em diferentes pontos do cenário.
Em Cuba, no ano de 1948, ela fundou sua companhia, o Ballet Alicia Alonso, rebatizado Ballet de Cuba e, em 1959, reformulado para se tornar o atual Ballet Nacional de Cuba. No final dos anos 50, por se desentender com o governo Batista, Alicia atua em várias companhias como convidada; participou do Ballet Russo de Montecarlo; foi a primeira bailarina do Ocidente a atuar na União Soviética, nas companhias do Bolshoi e do Kirov; foi estrela convidada do Ballet de l’Opéra National de Paris.
Prima Ballerina Assoluta de Cuba, Embaixadora da Boa Vontade da UNESCO, nesta data inúmeras homenagens serão prestadas para esta estrela, de merecido reconhecimento internacional, como bailarina e coreógrafa.
Alicia Alonso Carmen Suite Ballet
Alicia em cartaz para apresentação de Giselle
Dançando Giselle
Carmen por Alicia
Alicia e seu amigo, El Comandante
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