Quando eu me lembro que tinha um pessoal com complexo de vira-lata preocupado e divulgando mensagens dizendo que Dilma, sendo eleita, não ia poder visitar os EUA que seria presa.... Ê, gentinha de mentalidade servil! (Asco)
Como podemos ver em diversas mensagens abaixo, quem, afinal, é que está mais interessado e preocupado em ser agradável ao outro?
Se fosse o Serra, já estaria com sua coleirinha vermelha, azul e branca devidamente exposta no pescoço esperando a data que seus amos e senhores determinassem para ele ir a Washington lamber seus pés.
São Paulo, quinta-feira, 16 de dezembro de 2010 |
Hillary vem aí
CLÓVIS ROSSI
SÃO PAULO - A representante do presidente Barack Obama na posse de Dilma Rousseff será a secretária de Estado, Hillary Clinton. É um sinal explícito do desejo da administração Obama de aperfeiçoar ainda mais o já excelente relacionamento que os Estados Unidos mantêm com o Brasil desde o governo George Walker Bush.Afinal, presidentes norte-americanos raramente vão a posses de governantes estrangeiros. A secretária de Estado é de certa forma a sua número 2.É verdade que Obama conferiu ao vice-presidente Joe Biden um papel muito mais relevante do que o usual para vice-presidentes.
Mas, no Brasil, vice-presidentes, como brincava Jô Soares antigamente, não vira nome de rua nem ganha estátua em praça. Biden seria recebido, portanto, como apenas mais um entre tantos, o que não será o caso com Hillary.
Mas William Burns, o subsecretário de Estado para Assuntos Políticos, saiu de Brasília nesta semana sem levar a data da viagem de Dilma Rousseff aos Estados Unidos, ao contrário do que Washington pretende desde que ela ganhou a eleição. No máximo, falou-se em março ou abril.
"Abril é uma ótima época", comentou Burns em resposta (de fato, o florescer das cerejeiras, que ocorre em abril na capital dos EUA, torna-a mais agradável).
Datas à parte, consolidou-se com a visita de Burns o desejo recíproco de manter o relacionamento bilateral no melhor dos ambientes. Nem por isso, no entanto, Burns ouviu que os Estados Unidos estão no primeiro lugar no pódio das prioridades brasileiras.
O posto continua sendo ocupado pelo processo de integração regional. Ou, como prefere Marco Aurélio Garcia, assessor diplomático de Lula e que manterá o cargo com Dilma, a prioridade é "institucionalizar" criações até agora meio etéreas, como a Unasul.
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