sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Obras para os Jogos Olípicos de 2016 no Rio estão adiantadas

O Estadão OnLine, 05 de agosto de 2011 | 17h 01

Prefeito do Rio diz que obras para os Jogos de 2016 estão adiantadas

AE - Agência Estado

RIO - A prefeitura do Rio organizou, nesta sexta-feira, uma cerimônia para celebrar a marca de exatos cinco anos restantes para a abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados na capital fluminense. No evento, que contou com a presença do presidente do COB e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, o prefeito Eduardo Paes garantiu que não há atrasos no cronograma de obras por parte do poder municipal. Pelo contrário.

Antonio Lacerda/EFE
Antonio Lacerda/EFE
M.Marques é presidente da Empresa Olímpica Municipal

"Todos os prazos da prefeitura estão com pelo menos um ano de antecedência. As Olimpíadas mostram uma nova cidade, que pode estabelecer metas, objetivos claros e cumpri-los. Conquistar o direito de sediar esse evento fez com que o Rio de Janeiro mudasse de patamar", afirmou Paes.
O prefeito também deu posse à economista Maria Silvia Bastos Marques como presidente da Empresa Olímpica Municipal, que absorverá a estrutura do Instituto Rio2014/2016, implantado em abril do ano passado. Ela será responsável por coordenar a execução dos projetos municipais voltados para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
Doutora em economia, Maria Silvia Bastos Marques já foi presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e diretora financeira e de planejamento do BNDES. Ela falou sobre o novo desafio: "Pude presenciar a participação do público nas Olimpíadas de Sidney e acho que devemos ter o desejo de fazer o mesmo aqui, de vestir a camisa".


O Estadão OnLine, 28 de junho de 2011

Projeto inspirado em Barcelona vence concurso para zona portuária do Rio

 


Um projeto inspirado na cidade espanhola de Barcelona venceu nesta terça-feira o concurso arquitetônico Porto Olímpico, que pretende revitalizar a região portuária da cidade do Rio de Janeiro, onde será construída parte da infraestrutura para os Jogos Olímpicos de 2016. 

Divulgação
Divulgação

O projeto do arquiteto carioca João Pedro Backheuser prevê a construção de prédios residenciais de três, dez ou 20 andares na área. O plano também propõe áreas habitacionais integradas a zonas de comércio, serviços e o espaço público, além de um hotel de luxo de 45 andares, que pontuaria a vista de quem chegar pela Baía de Guanabara.
Foram apresentados 83 projetos no concurso. Backheuser, da Blac Arquitetura e Cidade, se associou ao escritório Alonso Balaguer, de Barcelona, para elaborar sua proposta. Além de prêmio de R$ 80 mil, a equipe de Backheuser ganha o direito de construir pelo menos 40% da área para a qual o concurso foi aberto, o que equivale a 170 mil metros quadrados (cerca de 17 quarteirões) na região portuária da capital fluminense.
Backheuser acredita que o projeto possa servir como "regenerador do espaço urbano" e levantar a degradada região portuária do Rio.
"O desenvolvimento da Olimpíada é importantíssimo, mas muito mais importante para nós é poder contribuir com o desenvolvimento da cidade e com o resgate de uma área da cidade como o porto. A gente vê a Olimpíada como uma oportunidade, um gatilho, uma fagulha que pode ajudar a gente nesse processo", diz.
Instalações
Na área a ser revitalizada, ficarão as vilas de mídia e de árbitros, com cerca de 11 mil quartos para a hospedagem durante o evento (e posterior venda para constituir áreas residenciais), o centro de convenções e instalações olímpicas temporárias, como os centros de credenciamento e de operações.
De acordo com o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Sérgio Magalhães, a área a ser revitalizada equivale a cerca de 17% do projeto Porto Maravilha, que prevê a recuperação de uma área de 1 milhão de metros quadrados.
Em segundo lugar no concurso, ficou a proposta de Roberto dos Santos Aflalo Filho, de São Paulo, desenvolvido em parceria com o escritório carioca de Flávio Ferreira. Em terceiro, ficou o projeto de Francisco Spadoni (SP), enquanto o do arquiteto Jorge Mário Jáuregui (RJ) foi o quarto.
A comissão de jurados foi composta por nove arquitetos e urbanistas. O concurso foi promovido pela prefeitura do Rio e pelo IAB.
Segundo Sérgio Magalhães, os projetos contemplados com o segundo, terceiro e quarto lugares também poderão ter partes aproveitadas, mas neste caso a decisão caberá à prefeitura e não há proporções pré-definidas.
'Revolução'
O prefeito Eduardo Paes afirmou que a renovação da região portuária será o maior legado deixado para o Rio após os Jogos e que o resultado do concurso é o "passo definitivo" para potencializar os ganhos trazidos pelos jogos à cidade.
"É uma revolução para a cidade", disse Paes. "É uma mudança na lógica de crescimento do Rio, que sempre fugiu do Centro, sempre foi em direção à Zona Oeste".
Em julho, o comitê organizador Rio 2016 vai apresentar o projeto vencedor ao Comitê Olímpico Internacional em Durban, na África do Sul.
Em agosto, será divulgado o resultado do concurso arquitetônico que vai selecionar o plano geral urbanístico para o Parque Olímpico, que será erguido na Barra da Tijuca.

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