terça-feira, 9 de agosto de 2011

FAlha acena bandeira branca para Amorim

Nesta nova baixaria que o PIG iniciou contra Amorim, quem na verdade já mostra abaixo estar com a bandeira branca levantada é a FAlha de São Paulo através de sua colunista fã das massas cheirosas.
Após descobrir as excelentes relações pessoais que Amorim tem com os comandantes das nossas FFAA, viu que insistir nesta linha não ia dar em absolutamente nada, a não ser mais autodesmoralização.

É muita mediocridade nesta imprensa!



http://exbancario.blog.br/wp-content/uploads/2009/08/crise.jpg 





São Paulo, terça-feira, 09 de agosto de 201

Bandeira branca

ELIANE CANTANHÊDE

BRASÍLIA - O comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, estudou boa parte da vida com Celso Amorim, agora ministro da Defesa e seu chefe civil, no colégio Mello e Souza, no Rio.
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, cansou de ouvir elogios à gentileza e à pontualidade de Amorim, que nos oito anos de Lula viajou 597 vezes e rodou o mundo pelas asas da FAB.
O comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, vem da Arma de Engenharia, tem relação direta com a presidente Dilma Rousseff e não está aí para criar confusão.
E o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi, ainda tem de mostrar a que veio antes de achar alguma coisa sobre o novo chefe.
Além disso, vale o que o general da reserva Augusto Heleno me disse na sexta e Dilma Rousseff repetiu literalmente ontem na solenidade de posse de Amorim: "Trocas de comando fazem parte da rotina militar". Sai um, entra outro.
É assim que, apesar de reações no Exército, ora iradas, ora irônicas, contra outro ministro vindo do Itamaraty, depois da trombada com o embaixador José Viegas, as cúpulas militares se deixaram fotografar sorridentes, quase felizes, no encontro de sábado com Amorim no Planalto. Não é uma cena comum. Oficiais costumam sair sérios e contidos em fotos de trabalho.
Assim, passado o primeiro momento de perplexidade para alguns e de surpresa para todos, a tendência é que as peripécias de Amorim no Irã sejam relevadas e a Defesa volte à rotina de reivindicações por maiores soldos e pelo descontingenciamento que pode salvar parte dos programas de reequipamento. No fundo, é o que interessa.
Num discurso curto e sisudo, Amorim produziu uma frase de efeito com o "x" da questão: "Um país pacífico como o Brasil não pode ser confundido com país desarmado e indefeso". Se levar isso a sério, não terá problemas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário