terça-feira, 16 de agosto de 2011

Camareira que acusou Strauss-Kahn foi estuprada, diz relatório médico

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Folha.com, 16/08/2011

Camareira que acusou Strauss-Kahn foi estuprada, diz relatório

DA EFE, EM PARIS

A camareira do hotel Sofitel de Nova York que acusou de abuso sexual o ex-diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn foi vítima de estupro, apontam os médicos que a atenderam naquele dia, revela nesta terça-feira a revista francesa "L'Express". Médicos do hospital St. Luke's Roosevelt de Manhattan examinaram Nafisatou Diallo no dia 14 de maio, data da suposta agressão. Conforme relatório elaborado, a mulher sofria de diversos ferimentos causados pelo estupro.
"Diagnóstico: agressão. Causa dos ferimentos: agressão e estupro", indicam as conclusões do relatório divulgadas pelo "L'Express", no qual acrescenta que Diallo chegou ao hospital de ambulância, embora fosse capaz de caminhar sozinha. Ela estava acompanhada de um policial.
Na última página do relatório, o médico descreve a área vaginal da paciente, onde aponta traumatismo na parte posterior, além de indicar que a região estava avermelhada.
O advogado de Diallo, Kenneth Thompson, expressa em entrevista concedida a "L'Express" sua convicção de que sua cliente sofreu abuso sexual, e sua surpresa pelo fato de a Promotoria, embora tenha abordado esses dados no início da investigação, não concedeu maior peso.
Segundo o advogado, "não existe" a conversa publicada na imprensa na qual supostamente a mulher falou com um amigo preso por tráfico sobre os benefícios que poderia tirar do julgamento contra Strauss-Kahn.
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São Paulo, terça-feira, 09 de agosto de 2011

CASO STRAUSS-KAHN

Camareira entra com processo civil contra ex-diretor do Fundo

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - A camareira Nafissatou Diallo, 32, entrou com processo civil contra o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, 62, numa corte de Nova York. Strauss-Kahn, que está em liberdade condicional, já responde a processo criminal sob a acusação de ter forçado Diallo -que revelou sua identidade em entrevistas recentemente- a fazer sexo oral nele numa suíte do hotel Sofitel.
O escândalo obrigou o francês, antes visto como forte candidato do Partido Socialista à Presidência da França, a renunciar à chefia do Fundo. Segundo os advogados de Diallo, ele atacou a camareira de modo "violento e sádico". A defesa de Strauss-Kahn nega a acusação de estupro e afirma que o processo civil é um sinal de que a intenção de Diallo é obter dinheiro com o caso.

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