São Paulo, sábado, 20 de novembro de 2010
RICARDO BONALUME NETO
DE SÃO PAULO
Os fãs de gatos têm mais um motivo para admirar os bichanos. Quatro pesquisadores nos EUA demonstraram que os felinos usam com habilidade duas propriedades físicas, a inércia e a gravidade, quando bebem a água ou o leite do seu pratinho.
"É uma curiosidade científica, não é para aplicação imediata", diz o físico português Pedro Miguel Reis, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Mas, no futuro, a descoberta poderá ter uma aplicação na área de robótica flexível.
Quando alguém pensa em robô, pensa logo em alavancas, porcas e parafusos. A robótica flexível busca construir robôs mais maleáveis. Para isso, ela busca inspiração na natureza. "É o caso dos braços dos polvos, da tromba do elefante", diz Reis. E, agora, da língua do gato.
O estudo, publicado na revista "Science", usa imagens de alta velocidade para flagrar as forças por trás da língua do gato bebendo água.
A equipe notou que a língua toca muito de leve a superfície do líquido; quando o gato a levanta rapidamente, a água vai junto em uma coluna líquida, que aumenta pela inércia. O gato, então, fecha a boca antes de a gravidade fazer a coluna descer.
A ideia do estudo partiu de um dos autores, Roman Sto-cker, quando observava seu gato de oito anos, Cutta Cutta, bebendo água.
Os pesquisadores foram então observar seus gatos -dos outros dois autores do estudo, Sunghwan Jung e Jeffrey M. Aristoff, apenas o segundo pesquisador é proprietário de felinos.
"Gatos são mais espertos do que muitas pessoas pensam, pelo menos quando se trata de hidrodinâmica", declarou o matemático Aristoff.
RICARDO BONALUME NETO
DE SÃO PAULO
Os fãs de gatos têm mais um motivo para admirar os bichanos. Quatro pesquisadores nos EUA demonstraram que os felinos usam com habilidade duas propriedades físicas, a inércia e a gravidade, quando bebem a água ou o leite do seu pratinho.
"É uma curiosidade científica, não é para aplicação imediata", diz o físico português Pedro Miguel Reis, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Mas, no futuro, a descoberta poderá ter uma aplicação na área de robótica flexível.
Quando alguém pensa em robô, pensa logo em alavancas, porcas e parafusos. A robótica flexível busca construir robôs mais maleáveis. Para isso, ela busca inspiração na natureza. "É o caso dos braços dos polvos, da tromba do elefante", diz Reis. E, agora, da língua do gato.
O estudo, publicado na revista "Science", usa imagens de alta velocidade para flagrar as forças por trás da língua do gato bebendo água.
A equipe notou que a língua toca muito de leve a superfície do líquido; quando o gato a levanta rapidamente, a água vai junto em uma coluna líquida, que aumenta pela inércia. O gato, então, fecha a boca antes de a gravidade fazer a coluna descer.
A ideia do estudo partiu de um dos autores, Roman Sto-cker, quando observava seu gato de oito anos, Cutta Cutta, bebendo água.
Os pesquisadores foram então observar seus gatos -dos outros dois autores do estudo, Sunghwan Jung e Jeffrey M. Aristoff, apenas o segundo pesquisador é proprietário de felinos.
"Gatos são mais espertos do que muitas pessoas pensam, pelo menos quando se trata de hidrodinâmica", declarou o matemático Aristoff.
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