O grande foco de discórdia está nas questões assistencialistas do PT. Quem está do lado do PSDB/DEM é contra os programas que oferecem mais renda, casa, acesso às universidades etc. Acham que tudo isso cria mais acomodações do que desenvolvimento pessoal. Alegam que é essa ajuda que garante o sucesso das votações do PT.
Pode ser que os tucanos tenham razão. Por que não?
O PT pode apresentar os números com os resultados dos seus programas e o PSDB não tem como provar o contrario. Ou tem?
Palavrórios e opiniões não bastam. É preciso fatos. É preciso provar que os pobres do Brasil poderiam evoluir muito mais por suas próprias qualidades, competências, talentos, garra etc. Como?
Temos uma sugestão a fazer. Claro que ela precisa ser analisada, planejada e executada com muita profundidade. A base da idéia:
Voluntários, na faixa dos 15 aos 18 anos, filhos de famílias economicamente bem resolvidas, dispostos a serem “adotados” por um período de 1 ou 2 anos por famílias bem pobres e que não contam com as assistências sociais do PT. No campo ou em cidades. Teriam que viver a realidade dessas famílias e romper totalmente com seu mundo anterior (pais, parentes, amigos e conhecidos).
Teriam que seguir novas regras e exigências de sobrevivência. Se vestiriam igual, comeriam a mesma comida, dormiriam como os demais, com os mesmos recursos de transporte e teriam que buscar trabalho como eles, sem os recursos da sua “velha” família e dividiriam com a “nova” o dinheiro que conseguissem.
Teriam, é evidente, duas grandes vantagens sobre os demais membros das suas novas famílias: os conhecimentos das escolas que freqüentaram até então e uma saúde melhor cuidada.
Vivendo dentro deste novo panorama, teriam que lutar para vencer na vida. Enfrentando as mesmas dificuldades que seus "irmãos".
Um projeto como este, além de ser uma comprovação das crenças do PSDB/DEM, seria também uma amostra de que a juventude tucana não é de “mauricinhos” e “patricinhas”, filhinhos do papai que recebem tudo que precisam para terem um futuro seguro e mais feliz.
Claro que colocar em prática um projeto como este é um sonho impossível, mas, mesmo assim, essa idéia nos faz imaginar como seria.
Talvez, um dia, um desses voluntários poderia chegar a presidência da república. Por que não?
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