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Carta ao Prates (o ódio, versão RBS de S. C. )
Publicado em 21/11/2010São ex-miseráveis e ex-desgraçados
Por sugestão do amigo navegante Stanley Burburinho, o reparador de iniquidades (quem será Stanley Burburinho ?), o Conversa Afiada reproduz carta do Plínio ao Prates:
Caro Sr. Luiz Carlos Prates,
Me chamo Plínio, sou professor de História e, como tantos outros das camadas mais baixas da sociedade, consegui comprar um automóvel nos últimos anos devido à facilidade de crédito implantado pelo governo Lula. Assim como tantos outros, adquiri um carro popular, usado, sem qualquer acessório que produza maior conforto ou coisa do tipo.
Porém, gostaria de relatar algo que o Sr. provavelmente não sabe, ou tenta evitar saber, ao expor seus comentários ao vivo na TV. Da mesma forma que o governo do presidente Lula me permitiu adquirir um carro popular, também me permitiu continuar meus estudos. Durante este governo, graças aos investimentos em educação e apoio à pesquisa, foi possível a uma pessoa como eu, vinda de família pobre e do interior do estado de Minas Gerais, fazer o mestrado e hoje cursar o doutorado numa instituição pública federal de ensino superior.
Mais ainda, Sr. Luiz Carlos Prates, este mesmo governo me permitiu ascender socialmente e obter estabilidade ao ampliar as instituições de ensino comprometidas com a oferta de cursos técnicos e superiores, como as Universidades e os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, numa das quais hoje sou professor efetivo. Foram inúmeros concursos e a efetivação de milhares de docentes e técnicos nestas instituições. E é exatamente sobre este aspecto que gostaria de avançar na minha discussão.
O Sr. afirma que este governo permitiu a quem “nunca tinha lido um livro” adquirir um carro através do crédito fácil. Porém, esquece-se o Sr. de mencionar que este governo “espúrio” investiu mais em educação do que qualquer outro. Este mesmo governo deu acesso às camadas mais baixas da população aos bancos das universidades e permitiu a diversos jovens estudarem e terem uma profissão ao ampliar as escolas técnicas por todo país.
Não, Sr. Luiz Carlos Prates, estas pessoas que compram carros hoje não são tão “miseráveis” e “desgraçadas” quanto o Sr. pensa. Pelo contrário, estas pessoas compreendem melhor a sociedade em que vivem e os grandes ganhos que tiveram nos últimos anos.
Não, Sr. Luiz Carlos Prates, estes indivíduos não passeiam de carro para amenizar os conflitos entre maridos e esposas. Estes indivíduos saem para celebrarem, juntos, a felicidade de uma nova vida que se constrói. Não são pessoas frustradas, pelo contrário, são indivíduos REALIZADOS. Na verdade, frustrada é a elite que sempre teve este país nas mãos e que agora não consegue aceitar que as camadas mais pobres ascendam e passem a ter acesso àquilo que era tido como exclusividadedos grupos privilegiados economicamente.
Não, Sr. Luiz Carlos Prates, os acidentes nas rodovias não acontecem por causa destes “miseráveis” e “desgraçados”. São diversos os motivos dos acidentes, entre eles, o excesso de velocidade daqueles que podem adquirir os modelos de automóveis mais luxuosos e velozes e que, mesmo com toda a tecnologia de seus carros, também não conseguem “vencer as curvas” e outras barreiras que possam aparecer – entre elas, veículos de indivíduos inocentes.
Por fim, caro Sr. Luiz Carlos Prates, gostaria de informar-lhe que consegui trocar de carro. Ainda circulo por aí, nas tão movimentadas estradas do país, com um automóvel popular, mas já mais novo e com algum conforto a mais que o primeiro. Eu, minha esposa e minhas lindas filhas estamos felizes com o nosso automóvel, com a nossa casa ainda alugada e com as viagens que podemos fazer. Espero que o Sr. reflita sobre o quão preconceituoso e desvinculado da realidade foi o seu comentário que ganhou repercussão por todo o país.
Sem mais, despeço-me aqui. Um cordial cumprimento deste homem proprietário de um humilde carro popular comprado graças ao crédito fácil com parcelas a perder de vista, mas feliz.
Guanhães/ MG, 19 de novembro de 2010.
Plínio Ferreira Guimarães
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Sobre este crime, cometido pelo filho de seu patrão, Prates não abriu o bico.
Vejam também no vídeo das reportagem da Record através dos link abaixo as mentalidades prepotentes e sensação de impunidade que estão totalmente transparentes.
Estes são os dois filhinhos de papai que estupraram a garota de 13 anos em Florianópolis:
SÉRGIO ORLANDINI SIROTSKY - apelido ZINHO - Filho de Sérgio Sirotsky – Diretor da RBS
BRUNO MARTINS – Filho do Delegado Mário Martins da polícia civil de Santa CatarinaEstuprador filho de Barão da Mídia catarinense deverá ter novo julgamento
19 de novembro de 2010
Em maio, uma garota de 13 anos, foi estuprada por dois colegas adolescentes de famílias influentes de SC, no apartamento de um deles, filho de um diretor da rede de TV RBS, afiliada da Rede Globo (relembra aqui e aqui).Segundo a acusação, a adolescente foi dopada e depois violentada pelos dois. Exames de corpo e delito comprovaram o estupro.
O primeiro julgamento conteve irregularidades em benefício dos estupradores, resultando em sentença branda demais, que não faz justiça à vítima.
O advogado da garota estuprada pediu anulação da sentença e o Tribunal de Justiça deve marcar um novo julgamento para o caso, ainda sem data prevista.
Em casos de crimes desta gravidade, quando praticado por menores pobres, a pena costuma ser internação no reformatório Centro Educacional Regional São Lucas.
Chega a dar raiva do que este professor de história públicou, sinto até pena! O Sr Prates tem toda razão, o imbecil do governo Lula possibilitou a qualquer pobretão adquirir pelo crédito fácil um automóvel. Estes mesmos pobres devem estar endividados, pois Lula arrebentou com eles. Estes pobres na verdade sempre foram frustrados na vida, o que acontece, que eles resolveram sair de carro apenas para ficar enchendo o saco da classe A na forma de deboche!!!
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