Publicado em 23/07/2012
O que falta à Oposição e à Folha
A Oposição não existe. Não tem alternativa ao programa trabalhista que governa o Brasil desde 2002.
Saiu na Folha (*) importante editorial sobre a falta de candidatos de Oposição nas eleições de outubro.
Editorial: Fraqueza da oposição
Diz a Folha que a culpa é do Governo, que abre a arca do Tesouro e “compra” a Oposição.
O ansioso blog tem outra explicação. O que a Oposição tem a dizer ?
Além de o José Dirceu precisar ser condenado para condenar o Lula e a Dilma, no mesmo veredito ?
Além disso, o que tem a dizer a Oposição ?
O que tem a dizer a Urubóloga, além do a-b-c neolibelês (**) ? E o mervismo ?
Além do pseudo-intelectualismo moralista e entreguista do Globo ?
Eles são os grandes “ideólogos” da Oposição: os colonistas pigais.
Pergunte ao Catao dos Pinhais. Ao Valentão que nem mais do PSDB é. Ao Sergio Guerra, o especialista em Orçamento.
Não tem o que declarar há muito tempo. E o Cerra ?
O que tem o Cerra a dizer, desde 2002, quando a culpa era do câmbio ?
Quando a Regina Duarte tinha medo da Argentina ?
O que tem a dizer a Oposição, além dos artigos e mil e uma entrevistas semanais do Fernando Henrique, que nada mais são do que a desesperada tentativa de salvar a biografia do naufragio de sua única obra, a Privataria – clique aqui para ler “Feliz com o seu celular ?”.
A Oposição não existe. Não tem alternativa ao programa trabalhista que governa o Brasil desde 2002.
Claro que há alternativas. Só que a Oposição não sabe quais são.
A Oposição pegou o programa neolibelês na prateleira do Hemisfério Norte e dali não saiu.
O que existe é o PiG. O que falta à Oposição falta à Folha.
Falta conteudo. Falta o que dizer.
Paulo Henrique Amorim
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