quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Dilma para Johnbim: 'Ou você pede para sair ou saio com você

Estes órgãos do PIG não são confiáveis, mas, depois do que este traíra aprontou, nesta notícia aqui podemos por fé...

Já vai tarde, Mr. Xepa!
 
 
 http://www.conversaafiada.com.br/wp-content/uploads/2011/08/charge-bessinha_aviao-do-jobim.jpg


O Estadão OnLine,
04 de agosto de 2011 | 16h 26


Dilma para Jobim, ao telefone: 'Ou você pede para sair ou saio com você

 
Vera Rosa e João Domingos/BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
 
Depois de ler a reportagem completa da revista Piauí e decidir demitir Nelson Jobim do Ministério da Defesa, a presidente Dilma Rousseff pediu para falar com ele por telefone. O ministro está em Tabatinga, no Amazonas, fronteira com a Colômbia. Depois de ouvir as explicações de Jobim, Dilma foi dura e direta ao assunto: "Ou você pede para sair ou saio com você". Um dos nomes cotados para o lugar de Jobim é o do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP). Alguns assessores citam também a possibilidade de o vice-presidente, Michel temer, assumir temporariamente, se for necessário, o cargo. O atual ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, também faz parte da bolsa de aposta.
Na reunião de briefing, com Dilma e os ministros que trabalham com ela no Planalto, Gilberto Carvalho, ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência, tentou descontrair o ambiente e brincou com as colegas que foram atacadas por Jobim. O ministro da Defesa disse à Piauí que a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvati, é "fraquinha", e que Gleisi Hoffmann, ministra-chefe da Casa Civil, "não conhece Brasília". "Vou trazer um biotonico Fontoura para a Ideli e um GPS para a Gleisi", brincou Gilberto Carvalho.
Ao contrário do que disseram alguns assessores do ministro da Defesa, a presidente não soube, "há um mês", que ele havia, em entrevista à Piauí, feito críticas às ministras escolhidas por Dilma depois da crise do caso Palocci, e que trabalham diretamente com ela no Palácio. Jobim disse à revista que a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvati, é "fraquinha", e que Gleisi Hoffmann, ministra-chefe da Casa Civil, "não conhece Brasília". O ministro da Defesa considerou o governo Dilma "atrapalhado" pela maneira como, dois meses atrás, tratou da Lei de Acesso à Informação, promovendo vários recuos ao se posicionar sobre o sigilo dos documentos ultrassecretos - no final, a presidente optou por manter a proposta da Câmara, contrária ao sigilo eterno e permitindo que documentos ultrassecretos tenham sigilo de 25 anos renovado por apenas mais 25 anos. A outra proposta era favorável a renovar indefinidamente o sigilo.
Dilma ficou irritada com o fato de Jobim ter se encontrado nesta quarta-feira, 3, com ela e, na audiência, não ter falado sobre as críticas às ministras. Antes da audiência, no Planalto, a presidente havia recebido no Palácio da Alvorada, o assessor de Jobim, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino. Ele não falou com Dilma sobre a reportagem da Piauí. No início da noite de quarta, Jobim ligou para Ideli Salvatti, falou da reportagem e disse que as palavras dele estavam "fora de contexto". Ideli foi até a presidente e fez o relato sobre o que ouvira de Jobim.
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UOL, 04/08/2011 - 17h04

Planalto apressa volta de Jobim para Dilma demiti-lo

 
Maurício Savarese
Do UOL Notícias
Em Brasília

A presidente Dilma Rousseff pediu ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que retorne a Brasília o quanto antes de sua missão oficial em Tabatinga, no Amazonas. O Ministério da Defesa estima que ele chegará por volta das 19h30 desta quinta-feira (4)  - originalmente a volta estava prevista para as 22h. Mais cedo, Dilma e seus principais ministros decidiram pela demissão do peemedebista por conta das mais recentes críticas dele à gestão da petista, desta vez à revista “Piauí”. Jobim está no Amazonas acompanhado do vice-presidente, Michel Temer, e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A presidente já busca nomes para substituí-lo.
A um assessor próximo da presidente –e que se diz “cauteloso” sobre as chances de demissão do ministro ainda hoje– Dilma afirmou que se pudesse “arrumaria um cargo para o Jobim no Amazonas e deixaria ele por lá”.
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http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/08/04/johnbim-achou-que-ia-cantar-de-galo-com-a-presidenta/

Johnbim achou que ia cantar de galo com a Presidenta

Publicado em 04/08/2011

O passarinho pousou na janela lá de casa e disse que com a Presidenta ninguém é “assessor especial”.

Outro dia, os especialistas Ricardo Paes e Barros, do IPEA, e Marcelo Neri, da FGV, foram conversar com a Presidenta sobre ascensão social e a Classe C. Saíram de lá impressionados com a interlocutora: ela falou de igual pra igual sobre o tema.

Nicholas Lehman, da Universidade de Columbia, entrevistou a Presidenta para uma reportagem que fará para a revista New Yorker (aquela que a “Piauí” gostaria de ser). Saiu de lá impressionado: a Presidenta fez uma minuciosa exposição sobre a Independência dos Estados Unidos e seus protagonistas. Clique aqui para ler o excelente artigo de Mauro Santayana sobre os mitos americanos.

O Johnbim achou que ia chegar e cantar de galo. O Cerra e a Eliane Catanhêde acham que a Dilma é incompetente e não comanda. O Johnbim deve achar isso e muito mais.

O Johnbim se acha o mais preparado – como o Cerra. E o mais inteligente – como o Cerra.

Ele achou que no Governo da “incompetente” ele seria protagonista. E desempenharia o papel de intermediário com o Poder Judiciário.

Como se sabe, Johnbim e Gilmar Dantas envolveram o Presidente Lula no grampo sem áudio, produziram uma babá eletrônica e construíram a quimera que justificaria um Golpe de Estado da Direita.

Johnbim e Gilmar são frutos do sombrio governo do Farol de Alexandria e dois de seus legados mais funestos.

Com a Presidenta ninguém canta de galo. Mesmo com um 1,90m e a pose de Caudilho Castilhista. Clique aqui para ler sobre Julio de Castilhos e a política gaúcha.

Ele nunca imaginou travar, por telefone, o diálogo, segundo Vera Rosa, do Estadão, com uma mulher:

Depois de ouvir as explicações de Jobim, Dilma foi dura e direta ao assunto: “Ou você pede para sair ou saio com você”.


Paulo Henrique Amorim



http://www.humorpolitico.com.br/wp-content/uploads/2011/07/nelson-jobim-votei-no-serra-thomate-280711-humor-politico.jpg



O Globo OnLine, 04/08/2011 às 13:28h

 

Dilma decide que vai demitir Jobim quando ele voltar da Colômbia

 
Chico Otávio, Gerson Camarotti, Jorge Bastos Moreno e Tatiana Farah (opais@oglobo.com.br)


RIO - A presidente Dilma Rousseff já decidiu demitir o ministro da Defesa, Nelson Jobim, depois das declarações dele à revista "Piauí" , que chegará às bancas nesta sexta-feira. Na entrevista, afirmou que a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, é "muito fraquinha" e que Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, "nem sequer conhece Brasília".
A decisão foi tomada hoje de manhã em reunião de Dilma com Ideli, Gleisi, a ministra de Comunicação Social, Helena Chagas, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e Gilles Azevedo, assessor pessoal de Dilma. No entanto, a presidente vai esperar Jobim voltar de Tabatinga, na fronteira do Amazonas com a Colômbia, para informá-lo da decisão. Dilma considera deselegante demiti-lo hoje, quando ele participa de viagem oficial em companhia do vice-presidente colombiano, do vice brasileiro, Michel Temer, e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O trecho da entrevista à "Piauí" em que Jobim critica as ministras foi antecipado pela colunista Monica Bergamo, na "Folha de S. Paulo" . Segundo o jornal, o ministro da Defesa também atacou o governo no debate sobre o fim do sigilo eterno de documentos. "É muita trapalhada", disse.
Embora já tenha decidido demitir Jobim, Dilma lerá só hoje à noite a entrevista dele à "Piauí". Segundo assessores, a presidente ficou especialmente incomodada com a informação sobre a conversa que ambos tiveram quando Jobim decidiu convidar José Genoino para assessorá-lo na Defesa. Dilma teria perguntado se Genoino seria útil no ministério e, segundo a entrevista, Jobim respondeu: "Quem sabe se ele pode ou não ser útil sou eu".
A presidente também considerou uma agressão gratuita o comentário de Jobim sobre as ministras Ideli e Gleisi. Em entrevista a um programa da "Folha" e do UOL, Ideli considerou "desnecessárias" as declarações do colega e disse que ele "deveria se conter um pouquinho".
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não criticou abertamente as declarações de Jobim. Na tentativa de consertar o estrago do ministro, Sarney acabou piorando a situação.
- Eu não li ainda essas declarações, mas o que posso dizer é que o ministro Jobim é um homem muito experiente, muito equilibrado. Jamais faria comentário qualquer que pudesse atingir as pessoas ou pudesse atingir o governo. Eu acho até que esta [declaração] não combina com a ministra Ideli porque a Ideli é até bem gordinha, não é bem fraquinha - afirmou Sarney.
As declarações irritaram os petistas reunidos nesta quinta-feira no Rio para o encontro da executiva nacional do partido. O líder do PT no Senado, Humberto Costa, afirmou que Jobim deu mostras de que quer deixar o governo.
- Foi uma declaração infeliz gerando constrangimento para o governo e para a base de apoio. A impressão que dá é que ele está querendo sair - disse o senador, ex-ministro do governo Lula.
Já o secretário nacional de Comunicação do PT, deputado André Vargas (PR) disse que os petistas não "perderiam tempo" discutindo a situação do ministro.
- Ele não é dirigente do PMDB, aliás, ele acaba constrangendo seu partido. Essa é uma questão (as declarações do ministro) está mais para o PMDB do que para o PT responder.
A agenda de Jobim em Tabatinga prevê a assinatura de um acordo para a criação da Comissão Binacional Fronteiriça (Combifron) e a adoção do Plano Binacional de Segurança Fronteiriça. Segundo a agenda, o ministro deixará a base do Caximbo, no Amazonas, às 20h30m. No avião que o levou de São Gabriel da Cachoeira, também no Amazonas, a Tabatinga, Jobim leu a nota da colunista da "Folha" e teria comentado com assessores que nem se lembrava mais disso, já que a entrevista à "Piauí" ocorreu um mês atrás.

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