segunda-feira, 30 de abril de 2012

Não veja, pense!

 Não há "mensalão" que rivalize com isto.

Lula, mais uma vez, tinha razão. Muitos não entenderam seu empenho na criação da CPI Demóstenes/Cachoeira.
 
A íntegra do inquérito contra Demóstenes comprova sua intuição política.

Diálogos reveladores da parceria entre o bicheiro, o senador, tucanos, magistrados e a revista 'VEJA' incluem  provas explícitas de conluio e conspiração contra o país.
Trata-se de um golpe mortal na jugular da credibilidade demotucana e de seu dispositivo midiático
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Serra deu R$ 34 milhões à editora que publica a revista Veja quando era governador de SP

 

Do R7

Um levantamento feito junto ao Diário Oficial do Estado de São Paulo mostra que o ex-governador José Serra, quando ocupava o cargo, pagou cerca de R$ 34 milhões ao longo de um ano ao Grupo Abril, responsável pela publicação da revista Veja.

A pesquisa feita pelo jornalista Altamiro Borges em 2010, do jornal Correio do Brasil, revela que o dinheiro era transferido do governo paulista para o grupo por causa de assinaturas de revistas.

Parte do dinheiro foi destinado para a compra de cerca de 25% da tiragem da Nova Escola e injetou alguns milhões nos cofres de Roberto Civita, o empresário que controla a Editora Abril. 

Além disso, na época, o tucano também apresentou proposta curricular que obrigava a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições do Guia do Estudante, outra publicação do grupo. 

Depois de vários contatos, o  R7 aguardava o retorno prometido pelos assessores do ex-governador.

Recentemente, Serra, atual pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, anunciou o jornalista Fábio Portela, ex-editor de Brasil da revista Veja, como coordenador de imprensa de sua campanha.



Folha.com, 29/04/2012 - 20h30

Vídeos mostram envolvimento de policiais federais com grupo de Cachoeira 

 

DE SÃO PAULO

Imagens obtidas pela Folha com exclusividade revelam como o grupo do empresário Carlinhos Cachoeira corrompia a polícia, segundo as investigações da Polícia Federal na Operação Monte Carlo.
O vídeo abaixo, exibido no programa "TV Folha" (Cultura) deste domingo, mostra o que o Ministério Público aponta em sua investigação: que, para agir, o grupo de Cachoeira contava com a participação de policiais.
As imagens mostram o delegado da Polícia Federal Fernando Byron, apontado pela Operação Monte Carlo como informante do esquema ilegal, entrando e saindo do carro de Cachoeira depois de marcar encontro pelo telefone.
Uma CPI foi instalada no Congresso para investigar o caso. Cachoeira está preso em Brasília, no prédio da Papuda.
Por causa das ligações com Cachoeira, o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) sofre processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado.
Relatório da Polícia Federal mostra que o senador informava Cachoeira com antecedência sobre operações a serem realizadas pelo Ministério Público contra o grupo do contraventor.
O vídeo acima mostra ainda uma ligação telefônica entre Cachoeira e Byron. Segundo a investigação, o delegado, que trabalhava em Goiânia, era consultado por Cachoeira toda a semana para saber sobre as atividades da PF na região.




29/4/2012

Demóstenes quadriplicou o patrimônio em apenas quatro meses

 

 Por Redação - de Brasília, Goiânia e São Paulo 


Apenas quatro meses depois das eleições de 2010, o patrimônio do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) cresceu quatro vezes, segundo constata investigação rasa de setores da Receita Federal. O parlamentar comprou do seu suplente, o empresário Wilder Morais, um apartamento em um dos prédios mais luxuosos de Goiânia (GO), no valor de R$ 1,2 milhão. A transação imobiliária ocorreu três meses após a Construtora Orca, de propriedade de Wilder, comprar o imóvel de outra empresa goiana. Wilder, cuja mulher se separou dele para viver com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, também está envolvido na organização criminosa investigada pela PF. Em 2010, quando se reelegeu senador, Demóstenes declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 374 mil. Na relação de bens apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não havia um imóvel sequer declarado. O parlamentar listou um carro de R$ 102,4 mil e R$ 63,3 mil em contas bancárias. Informou ainda ter duas aplicações financeiras que não chegavam a R$ 10 mil.
Os valores apresentam uma pequena redução quando comparados aos que o parlamentar declarou ter em 2006, quando ele concorreu ao governo de Goiás. Naquela época, Demóstenes informou que morava em uma casa no Jardim América, bairro classe média de Goiânia, com a ex-mulher, Leda Torres. O valor estimado do imóvel era de R$ 70 mil e, a área de lazer vizinha ao sobrado, R$ 65 mil. A certidão do Cartório de Registro de Imóveis de Goiânia mostra que o senador pagou R$ 400 mil à vista pelo apartamento de luxo. O restante teria sido financiado pelo Banco do Brasil. No entanto, o contrato de compra e venda não foi registrado.
Ocupando todo o 15º andar do Edifício Parque Imperial, o apartamento tem 701 m², com living, sacadas, biblioteca, sala de jantar, lavabo, sala de estar, saleta, quatro áreas de serviços, dois quartos de empregada, suítes com closet, rouparia, louceiro, copa, cozinha e depósito. O imóvel fica no Setor Oeste, um dos mais nobres de Goiânia. Corretores imobiliários ouvidos pelo Estado afirmaram que o apartamento estaria estimado em R$ 2 milhões. O Parque Imperial seria o antecessor do Edifício Excalibur no mercado de prédios de luxo na capital goiana.

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