Mas que bando de cretinos!
UOL, 15/04/2012
Cúpula das Américas termina com fracasso por impasse sobre Cuba
De Cartagena, Colômbia
A forte oposição de países da América Latina contra as sanções impostas
a Cuba pelos Estados Unidos deixou o presidente norte-americano Barack
Obama isolado na Cúpula das Américas. O encontro terminou neste domingo
sem produzir uma declaração final e com presidentes retornando aos seus
países antecipadamente.
"Não houve declaração porque não houve consenso", afirmou anfitrião da Cúpula, o presidente colombiano Juan Manuel Santos. Ele buscou minimizar críticas de que a reunião foi um fracasso, dizendo que as diferentes visões são um sinal de saúde democrática da região.
A presidente Dilma Rousseff decidiu antecipar o regresso para Brasília
e, em comum acordo com o presidente colombiano, cancelou a reunião
bilateral que ambos teriam após a cúpula. Oficialmente o Palácio do
Planalto informou que o retorno antecipado deveu-se a uma decisão da
presidente de chegar mais cedo em Brasília e evitar cansaço extra.
Apesar da tentativa de minimizar o fracasso, o final do encontro de dois dias mostrou que o ambiente da Cúpula de Cartagena contrastou com o evento de 2009, em Trinidad e Tobago, quando Obama, lobo após ter sido eleito, foi recebido como uma estrela de rock.
Dessa vez, o presidente norte-americano foi alvo de diversas insatisfações e saias justas. O principal problema da delegação dos EUA foi quando 16 integrantes da segurança pessoal de Obama foram pegos em um embaraçoso escândalo de prostituição.
A saga da prostituição foi um duro golpe para o prestígio dos guarda-costas do serviço secreto norte-americano e acabou se tornando o inesperado assunto do evento, realizado na cidade histórica de Cartagena. "Pessoas responsáveis por fazer a segurança do presidente mais importante do mundo não podem cometer o erro de se envolver com uma prostituta", afirmou o guia turístico de Cartagena, Rodolfo Galvis, 60.
"Alguém encarregado de cuidar da segurança do homem mais importante do
presidente do mundo não pode cometer o erro de se envolver com uma
prostituta", disse o guia turístico Rodolfo Galvis, 60 anos, de
Cartagena. "Isso prejudicou a imagem do Serviço Secreto (dos EUA), não a
Colômbia."
Velha disputa
Pela primeira vez, nações aliadas dos EUA, como a Colômbia, reforçaram a demanda de que Cuba esteja presente na próxima reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Diplomatas disseram que a disputa poderia emperrar a declaração final planejada para este domingo no encerramento da cúpula. O texto a ser divulgado foi pensado com objetivo de demonstrar unidade no hemisfério.
"O isolamento, o embargo, a indiferença, olhar para o outro lado, vêm sendo ineficazes", disse o anfitrião do evento, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, sobre a questão cubana.
A Colômbia é um importante aliado dos EUA na região e conta com a ajuda militar e financeira norte-americana para o combate a guerrilhas e ao narcotráfico. Santos vem se manifestando sobre Cuba, apesar de suas fortes diferenças ideológicas com o governo cubano.
Cuba foi excluída da OEA anos depois da Revolução Cubana, liderada por Fidel Castro, em 1959, e não toma parte das cúpulas americanas por causa da oposição dos Estados Unidos e do Canadá.
"Todos os países na América Latina e no Caribe apoiam Cuba e Argentina, embora dois países se recusem a discutir isso", afirmou o presidente boliviano, Evo Morales, que se referiu assim ao amplo apoio à reivindicação de soberania Argentina sobre as ilhas Malvinas, controladas pela Grã-Bretanha.
"Como é possível que Cuba não esteja presente na Cúpula das
Américas?!", indagou Morales. "De que tipo de integração estamos falando
se excluímos Cuba?!"
O presidente do Equador, Rafael Correa, boicotou o evento por causa da questão cubana. O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, também não participou da cúpula.
Venezuela, Equador, Bolívia, Nicarágua e algumas nações caribenhas afirmaram que não participarão de outras cúpulas se Cuba for excluída.
Obama não falou sobre Cuba durante o evento na Colômbia. Mas queixou-se de questões da Guerra Fria, algumas anteriores a seu nascimento, prejudicarem as perspectives de integração regional.
O Brasil, potência econômica regional, liderou as críticas contra a política de expansão monetária posta em prática pelos EUA e outras nações ricas, a qual está enviando uma enxurrada de dinheiro para as nações em desenvolvimento, forçando a alta das moedas locais e prejudicando sua competitividade.
"É muito preocupante (...) a forma pela qual esses países mais desenvolvidos, especialmente no último um ano e meio, a zona do euro tem reagido à crise através, sobretudo, da expansão monetária provocando um verdadeiro tsunami monetário", disse a presidente Dilma Rousseff ao lado de Obama no sábado.
(Reportagem adicional de Mario Naranjo e Pablo Garibian, em Cartagena; Ivan Castro, em Manágua; e Ana Flor, em Brasília)
"Não houve declaração porque não houve consenso", afirmou anfitrião da Cúpula, o presidente colombiano Juan Manuel Santos. Ele buscou minimizar críticas de que a reunião foi um fracasso, dizendo que as diferentes visões são um sinal de saúde democrática da região.
Apesar da tentativa de minimizar o fracasso, o final do encontro de dois dias mostrou que o ambiente da Cúpula de Cartagena contrastou com o evento de 2009, em Trinidad e Tobago, quando Obama, lobo após ter sido eleito, foi recebido como uma estrela de rock.
Dessa vez, o presidente norte-americano foi alvo de diversas insatisfações e saias justas. O principal problema da delegação dos EUA foi quando 16 integrantes da segurança pessoal de Obama foram pegos em um embaraçoso escândalo de prostituição.
A saga da prostituição foi um duro golpe para o prestígio dos guarda-costas do serviço secreto norte-americano e acabou se tornando o inesperado assunto do evento, realizado na cidade histórica de Cartagena. "Pessoas responsáveis por fazer a segurança do presidente mais importante do mundo não podem cometer o erro de se envolver com uma prostituta", afirmou o guia turístico de Cartagena, Rodolfo Galvis, 60.
Onze agentes foram enviados de volta aos EUA e cinco militares foram
afastados de suas funções depois de tentarem levar pelo menos uma
prostituta para o hotel onde estavam hospedados, um dia antes da chegada
de Obama.
Um policial local disse à Reuters que o caso atingiu o ápice quando
funcionários do hotel tentaram registrar a prostituta na recepção, mas
agentes recusaram e mostraram seus documentos de identidade.Velha disputa
Pela primeira vez, nações aliadas dos EUA, como a Colômbia, reforçaram a demanda de que Cuba esteja presente na próxima reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Diplomatas disseram que a disputa poderia emperrar a declaração final planejada para este domingo no encerramento da cúpula. O texto a ser divulgado foi pensado com objetivo de demonstrar unidade no hemisfério.
"O isolamento, o embargo, a indiferença, olhar para o outro lado, vêm sendo ineficazes", disse o anfitrião do evento, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, sobre a questão cubana.
A Colômbia é um importante aliado dos EUA na região e conta com a ajuda militar e financeira norte-americana para o combate a guerrilhas e ao narcotráfico. Santos vem se manifestando sobre Cuba, apesar de suas fortes diferenças ideológicas com o governo cubano.
Cuba foi excluída da OEA anos depois da Revolução Cubana, liderada por Fidel Castro, em 1959, e não toma parte das cúpulas americanas por causa da oposição dos Estados Unidos e do Canadá.
"Todos os países na América Latina e no Caribe apoiam Cuba e Argentina, embora dois países se recusem a discutir isso", afirmou o presidente boliviano, Evo Morales, que se referiu assim ao amplo apoio à reivindicação de soberania Argentina sobre as ilhas Malvinas, controladas pela Grã-Bretanha.
Estudantes
e trabalhadores usam máscaras para protestar e pedir o fechamento da
prisão de Guantánamo, em Cuba.
Segundo Juan Manoel Santos, presidente da Colômbia, será "inaceitável" realizar outro encontro sem a presença de Cuba. Ricardo Moraes/Reuters
Segundo Juan Manoel Santos, presidente da Colômbia, será "inaceitável" realizar outro encontro sem a presença de Cuba. Ricardo Moraes/Reuters
O presidente do Equador, Rafael Correa, boicotou o evento por causa da questão cubana. O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, também não participou da cúpula.
Venezuela, Equador, Bolívia, Nicarágua e algumas nações caribenhas afirmaram que não participarão de outras cúpulas se Cuba for excluída.
Obama não falou sobre Cuba durante o evento na Colômbia. Mas queixou-se de questões da Guerra Fria, algumas anteriores a seu nascimento, prejudicarem as perspectives de integração regional.
O Brasil, potência econômica regional, liderou as críticas contra a política de expansão monetária posta em prática pelos EUA e outras nações ricas, a qual está enviando uma enxurrada de dinheiro para as nações em desenvolvimento, forçando a alta das moedas locais e prejudicando sua competitividade.
"É muito preocupante (...) a forma pela qual esses países mais desenvolvidos, especialmente no último um ano e meio, a zona do euro tem reagido à crise através, sobretudo, da expansão monetária provocando um verdadeiro tsunami monetário", disse a presidente Dilma Rousseff ao lado de Obama no sábado.
(Reportagem adicional de Mario Naranjo e Pablo Garibian, em Cartagena; Ivan Castro, em Manágua; e Ana Flor, em Brasília)
Domingo, 15 de Abril de 2012
Cartagena - Após inaugurar a sexta Cúpula das Américas, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pediu que fosse deixada para trás a teimosia ideológica na questão cubana e que fosse superado um “anacronismo da guerra fria”. Além disso, afirmou que uma nova reunião de cúpula da região sem a presença de Cuba seria inaceitável. E, da mesma forma, seria inaceitável uma nova cúpula com um Haiti prostrado na pobreza extrema.
Diante da maioria dos mandatários da região, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro ministro canadense Stephe Harper, que se opuseram à presença de Cuba neste encontro continental, Santos ecoou, assim, a controvérsia surgida na véspera entre os chanceleres, que não chegaram a um acordo sobre o documento final da cúpula. Os dois países da América do Norte rejeitaram incluir no texto a necessidade de incorporar Cuba em futuras reuniões.
Sem nunca citar os Estados Unidos, o presidente anfitrião pediu aos países do continente para que deixassem para trás os paradigmas do passado, criassem pontes e fossem criativos para superar as dificuldades do hemisfério, entre elas a situação de Cuba. O isolamento, o embargo, a indiferença, o olhar para outro lado, já demonstraram sua ineficácia, acrescentou.
Santos sustentou ainda que no mundo de hoje não se justifica esse caminho, que não passa de um “anacronismo que nos mantém presos à era de uma guerra fria superada há várias décadas”. É hora, defendeu, de superar a paralisia provocada pela teimosia ideológica e de buscar consensos mínimos para que esse processo de mudança que também está ocorrendo na ilha chegue a um bom termo, pelo bem do povo cubano.
Para o presidente colombiano, é inaceitável que Cuba não participe da próxima Cúpula das Américas. Não podemos também chegar à próxima cúpula invocando um espírito hemisférico se antes não somos capazes de contribuir, coletivamente, para que o Haiti entre com vigor na senda do crescimento e da superação da pobreza extrema, acrescentou. Ele pediu ainda que em vez de impulsionar agendas próprias, os países do hemisfério, que queiram ajudar, façam sua a agenda do próprio governo haitiano, que conhece melhor do que ninguém as necessidades de seu povo. “Tem faltado o mais importante nos gestos de boa vontade para ajudar o Haiti: conhecer o que quer e o que realmente precisa o povo haitiano”.
A cúpula continente iniciou com a cantora colombiana Shakira, que cantou o hino nacional de seu país diante de um auditório repleto, onde estavam os 31 presidentes da região, no centro de convenções desta histórica cidade cercada de muralhas. Além do de Cuba, somente os presidentes da Venezuela, Nicarágua e Equador, por diferentes motivos, não participaram do encontro.
Também participaram da sessão de abertura o secretário geral da Organização de Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, e a secretária executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, que fizeram um balanço da situação na região e concordaram que não deve haver mais países excluídos.
Insulza, sem mencionar expressamente o caso cubano, defendeu o fim das exclusões e destacou os avanços democráticos que a região vive hoje, além dos aportes e da vitalidade que está transformando os países latino-americanos em uma fortaleza econômica desconhecida até agora. Para o secretário geral da OEA, existem grandes diferenças regionais, mas assinalou que essas diferenças devem ser reconhecidas de modo solidário. A melhor solução, defendeu, é ter diálogo, cooperação e tolerância. Enquanto isso, a funcionária da Cepal afirmou que o progresso e o bem estar dos povos do continente americano constituem uma responsabilidade entre Canadá, Estados Unidos, América latina e Caribe. Ela insistiu que a cooperação é essencial para cumprir uma agenda de desenvolvimento econômico com igualdade, daí a importância da constituição da comunidade dos estados americanos e do Caribe, porque isso mudou a forma de nos relacionarmos.
Tradução: Katarina Peixoto
“É inaceitável outra Cúpula das Américas sem Cuba”
José Antonio Román – La JornadaCartagena - Após inaugurar a sexta Cúpula das Américas, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pediu que fosse deixada para trás a teimosia ideológica na questão cubana e que fosse superado um “anacronismo da guerra fria”. Além disso, afirmou que uma nova reunião de cúpula da região sem a presença de Cuba seria inaceitável. E, da mesma forma, seria inaceitável uma nova cúpula com um Haiti prostrado na pobreza extrema.
Diante da maioria dos mandatários da região, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro ministro canadense Stephe Harper, que se opuseram à presença de Cuba neste encontro continental, Santos ecoou, assim, a controvérsia surgida na véspera entre os chanceleres, que não chegaram a um acordo sobre o documento final da cúpula. Os dois países da América do Norte rejeitaram incluir no texto a necessidade de incorporar Cuba em futuras reuniões.
Sem nunca citar os Estados Unidos, o presidente anfitrião pediu aos países do continente para que deixassem para trás os paradigmas do passado, criassem pontes e fossem criativos para superar as dificuldades do hemisfério, entre elas a situação de Cuba. O isolamento, o embargo, a indiferença, o olhar para outro lado, já demonstraram sua ineficácia, acrescentou.
Santos sustentou ainda que no mundo de hoje não se justifica esse caminho, que não passa de um “anacronismo que nos mantém presos à era de uma guerra fria superada há várias décadas”. É hora, defendeu, de superar a paralisia provocada pela teimosia ideológica e de buscar consensos mínimos para que esse processo de mudança que também está ocorrendo na ilha chegue a um bom termo, pelo bem do povo cubano.
Para o presidente colombiano, é inaceitável que Cuba não participe da próxima Cúpula das Américas. Não podemos também chegar à próxima cúpula invocando um espírito hemisférico se antes não somos capazes de contribuir, coletivamente, para que o Haiti entre com vigor na senda do crescimento e da superação da pobreza extrema, acrescentou. Ele pediu ainda que em vez de impulsionar agendas próprias, os países do hemisfério, que queiram ajudar, façam sua a agenda do próprio governo haitiano, que conhece melhor do que ninguém as necessidades de seu povo. “Tem faltado o mais importante nos gestos de boa vontade para ajudar o Haiti: conhecer o que quer e o que realmente precisa o povo haitiano”.
A cúpula continente iniciou com a cantora colombiana Shakira, que cantou o hino nacional de seu país diante de um auditório repleto, onde estavam os 31 presidentes da região, no centro de convenções desta histórica cidade cercada de muralhas. Além do de Cuba, somente os presidentes da Venezuela, Nicarágua e Equador, por diferentes motivos, não participaram do encontro.
Também participaram da sessão de abertura o secretário geral da Organização de Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, e a secretária executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, que fizeram um balanço da situação na região e concordaram que não deve haver mais países excluídos.
Insulza, sem mencionar expressamente o caso cubano, defendeu o fim das exclusões e destacou os avanços democráticos que a região vive hoje, além dos aportes e da vitalidade que está transformando os países latino-americanos em uma fortaleza econômica desconhecida até agora. Para o secretário geral da OEA, existem grandes diferenças regionais, mas assinalou que essas diferenças devem ser reconhecidas de modo solidário. A melhor solução, defendeu, é ter diálogo, cooperação e tolerância. Enquanto isso, a funcionária da Cepal afirmou que o progresso e o bem estar dos povos do continente americano constituem uma responsabilidade entre Canadá, Estados Unidos, América latina e Caribe. Ela insistiu que a cooperação é essencial para cumprir uma agenda de desenvolvimento econômico com igualdade, daí a importância da constituição da comunidade dos estados americanos e do Caribe, porque isso mudou a forma de nos relacionarmos.
Tradução: Katarina Peixoto
Quarta-Feira, 07 de Março de 2012
Vinicius Mansur
Ato na embaixada dos EUA pede liberdade para os cinco cubanos
Vinicius Mansur
Mais de 50 policiais militares do Distrito Federal foram deslocados para a porta da embaixada. Uma vendedora ambulante foi orientada a fechar sua barraca minutos antes da chegada dos manifestantes. Após alguns minutos de fala em um carro de som, a coordenação do ato entregou uma carta endereçada ao embaixador Thomas Shannon. Um funcionário estadunidense se deslocou até o portão que dá acesso à rua para recebê-la, deu sua assinatura para registrar a entrega e voltou para a embaixada sem fazer qualquer declaração.
De acordo com Ismael José César, secretário de políticas sociais da CUT, a carta pede ao embaixador que transmita ao presidente Barack Obama o recado do Comitê Brasília pela Libertação dos Cinco Cubanos e do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Cuba: a imediata libertação dos cubanos que lutavam contra o terrorismo nos EUA.
“A atividade que eles desenvolviam era de anti-terrorismo. Eles monitoravam grupos terroristas anti-castristas nos EUA e repassavam as informações para os governos de Cuba e dos EUA. Ou seja, os americanos sabiam que eles estavam lá”, explicou César.
Antonio Guerrero, Fernando González, Gerardo Hernández, Ramón Labañino e René González foram presos nos EUA há quase 13 anos, condenados por espionagem, conspiração e por responsabilidade na derrubada de um avião civil que sobrevoava ilegalmente o espaço aéreo de Cuba. A história dos cinco e de outros cubanos que se infiltraram nos EUA é contada pelo livro “Os últimos heróis da Guerra Fria”, lançado em setembro do ano passado pelo jornalista e escritor Fernando Morais.
De acordo com César, existem mais de 200 comitês pela libertação destes cubanos em todo o mundo. A próxima iniciativa do comitê no Brasil será buscar a Nunciatura Apostólica para que ela solicite ao Papa Bento XVI, que visitará Cuba em abril, que apoie a causa.
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