Palais de Justice
Jornal do Brasil, 08/12/2010
Doze militares e um civil chilenos e um militar argentino começaram a ser julgados nesta quarta-feira à revelia por um tribunal de Paris, pelo desaparecimento de quatro franceses durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-90).
Georges Klein, conselheiro do falecido presidente chileno derrubado pelo golpe militar Salvador Allende, o ex-padre Etienne Pesle, que trabalhava na reforma agrária no sul do Chile, Alphonse Chanfreau, dirigente do Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR) e sequestrado em Santiago, e Jean Yves Claudet Fernández, militante do MIR sequestrado em Buenos Aires, desapareceram entre 1973 e 1975.
A audiência no Tribunal Criminal de Paris começou pouco depois das 10H00 (7H00 de Brasília) na presença de vários parentes dos quatro franceses, 12 anos depois do início do processo.
Na lista de acusados figurava inicialmente Augusto Pinochet, falecido em 10 de dezembro de 2006 aos 91 anos, sem nunca ter sido condenado por violações aos direitos humanos durante a ditadura que deixou mais de 3.000 mortos e desaparecidos, além de 30.000 pessoas torturadas.
Os 14 acusados, entre eles o ex-comandante da Direção de Inteligência Nacional (Dina, polícia política) Manuel Contreras, detido no Chile, onde foi condenado a 400 anos prisão, serão julgados à revelia por "sequestro arbitrário acompanhado ou seguido de tortura e atos de barbárie" dos quatro franceses no Chile entre 1973 e 1975.
Os acusados não são representados por advogados.
Com o espaço destinado aos réus vazio, o presidente do tribunal, Pierre Stephan, iniciou a audiência com a leitura dos nomes dos acusados.
"A justiça francesa é competente para julgá-los por tratar-se de um crime cometido por um estrangeiros fora do território francês contra uma vítima francesa", disse.
Georges Klein, conselheiro do falecido presidente chileno derrubado pelo golpe militar Salvador Allende, o ex-padre Etienne Pesle, que trabalhava na reforma agrária no sul do Chile, Alphonse Chanfreau, dirigente do Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR) e sequestrado em Santiago, e Jean Yves Claudet Fernández, militante do MIR sequestrado em Buenos Aires, desapareceram entre 1973 e 1975.
A audiência no Tribunal Criminal de Paris começou pouco depois das 10H00 (7H00 de Brasília) na presença de vários parentes dos quatro franceses, 12 anos depois do início do processo.
Na lista de acusados figurava inicialmente Augusto Pinochet, falecido em 10 de dezembro de 2006 aos 91 anos, sem nunca ter sido condenado por violações aos direitos humanos durante a ditadura que deixou mais de 3.000 mortos e desaparecidos, além de 30.000 pessoas torturadas.
Os 14 acusados, entre eles o ex-comandante da Direção de Inteligência Nacional (Dina, polícia política) Manuel Contreras, detido no Chile, onde foi condenado a 400 anos prisão, serão julgados à revelia por "sequestro arbitrário acompanhado ou seguido de tortura e atos de barbárie" dos quatro franceses no Chile entre 1973 e 1975.
Os acusados não são representados por advogados.
Com o espaço destinado aos réus vazio, o presidente do tribunal, Pierre Stephan, iniciou a audiência com a leitura dos nomes dos acusados.
"A justiça francesa é competente para julgá-los por tratar-se de um crime cometido por um estrangeiros fora do território francês contra uma vítima francesa", disse.
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