UOL, 19/08/2012 16h47
Aparição pública de Assange vira espetáculo em Londres
Da AFP
A aparição pública de Julian Assange na sacada da
embaixada do Equador em Londres, onde ele está recluso há dois meses,
converteu-se, neste domingo (19), em um espetáculo midiático transmitido
ao vivo pela TV, com centenas de fãs aguardando para ver o fundador do
site WikiLeaks.
"Não somos uma colônia britânica!", gritavam, com sotaque espanhol, uma dezena de equatorianos, em frente à embaixada. Eles agitavam a bandeira de um improvisado Movimento Equador Reino Unido, e exibiam uma fotografia de Assange.
"Viemos apoiar o senhor Julian e o presidente Correa. Pessoalmente, acredito que o Equador tomou uma boa decisão", disse a jovem Patricia. "Olha, olha isso! Estamos todos com ele!", exclamou, apontando para os colegas, equatorianos que vivem no Reino Unido.
"No Equador, o sentimento é o mesmo, e não apenas no Equador, mas também na Colômbia, Bolívia, Peru, Argentina e em toda a América do Sul, toda a América Latina. Não é um país, somos todos, unidos", afirmou a jovem, enquanto os colegas gritavam "Libertem Assange!"
O australiano, 41, conhece a dimensão internacional de seu caso, e, em seu breve discurso na sacada, agradeceu a vários países da América Latina, enquanto seus simpatizantes vibravam cada vez que um deles era mencionado.
Helicópteros e jornalistas
"Não somos uma colônia britânica!", gritavam, com sotaque espanhol, uma dezena de equatorianos, em frente à embaixada. Eles agitavam a bandeira de um improvisado Movimento Equador Reino Unido, e exibiam uma fotografia de Assange.
"Viemos apoiar o senhor Julian e o presidente Correa. Pessoalmente, acredito que o Equador tomou uma boa decisão", disse a jovem Patricia. "Olha, olha isso! Estamos todos com ele!", exclamou, apontando para os colegas, equatorianos que vivem no Reino Unido.
"No Equador, o sentimento é o mesmo, e não apenas no Equador, mas também na Colômbia, Bolívia, Peru, Argentina e em toda a América do Sul, toda a América Latina. Não é um país, somos todos, unidos", afirmou a jovem, enquanto os colegas gritavam "Libertem Assange!"
O australiano, 41, conhece a dimensão internacional de seu caso, e, em seu breve discurso na sacada, agradeceu a vários países da América Latina, enquanto seus simpatizantes vibravam cada vez que um deles era mencionado.
Helicópteros e jornalistas
Assange, um "ciberguerreiro" da liberdade de expressão que se tornou um pesadelo para Washington
desde que começou a publicar centenas de milhares de documentos
secretos sobre as guerras no Iraque e Afeganistão, soube se cercar de
manifestantes de todo tipo de movimento.
Uma amostra disso era a variedade de pessoas que aguardavam a sua aparição, entre elas homens e mulheres de todas as idades, alguns vestindo camisetas pedindo a libertação da banda Pussy Riot ou máscaras do movimento Anonymous.
A aparição pública do australiano também foi um evento midiático que atraiu centenas de jornalistas com câmeras, tablets e smartphones voltados para a sacada, alvo de todos os olhares.
O barulho contínuo de um helicóptero criava um clima ainda mais surreal em uma rua tradicionalmente tranquila do bairro elegante de Knighstbridge. A presença ostensiva de policiais lembrava aos simpatizantes de Assange que eles não estavam em um show de rock.
Pouco antes de Assange aparecer na sacada, foram lidas mensagens de apoio enviadas por várias personalidades, entre elas a estilista Vivianne Westwood e o cineasta Ken Loach, enquanto um homem ao microfone amenizava a espera com uma contagem regressiva.
Após horas de expectativa, Assange apareceu por trás das cortinas da sacada, e foi recebido aos gritos. Seu discurso durou apenas 10 minutos, mas os fãs ficaram satisfeitos.
"Ele está fazendo um trabalho extraordinário para a humanidade", afirmou a chilena Clara, que vive na Grã-Bretanha e compareceu à embaixada com a filha e a neta, para apoiar Assange.
Após o discurso, Assange fez o sinal da vitória, bolas coloridas foram soltas no ar, e um músico começou a tocar gaita, como em um final de festa.
Uma amostra disso era a variedade de pessoas que aguardavam a sua aparição, entre elas homens e mulheres de todas as idades, alguns vestindo camisetas pedindo a libertação da banda Pussy Riot ou máscaras do movimento Anonymous.
A aparição pública do australiano também foi um evento midiático que atraiu centenas de jornalistas com câmeras, tablets e smartphones voltados para a sacada, alvo de todos os olhares.
O barulho contínuo de um helicóptero criava um clima ainda mais surreal em uma rua tradicionalmente tranquila do bairro elegante de Knighstbridge. A presença ostensiva de policiais lembrava aos simpatizantes de Assange que eles não estavam em um show de rock.
Pouco antes de Assange aparecer na sacada, foram lidas mensagens de apoio enviadas por várias personalidades, entre elas a estilista Vivianne Westwood e o cineasta Ken Loach, enquanto um homem ao microfone amenizava a espera com uma contagem regressiva.
Após horas de expectativa, Assange apareceu por trás das cortinas da sacada, e foi recebido aos gritos. Seu discurso durou apenas 10 minutos, mas os fãs ficaram satisfeitos.
"Ele está fazendo um trabalho extraordinário para a humanidade", afirmou a chilena Clara, que vive na Grã-Bretanha e compareceu à embaixada com a filha e a neta, para apoiar Assange.
Após o discurso, Assange fez o sinal da vitória, bolas coloridas foram soltas no ar, e um músico começou a tocar gaita, como em um final de festa.
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