Desemprego ultrapassa 10% na zona do euro
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O desemprego na zona do euro alcançou um novo recorde em outubro: 10,1% da PEA (população economicamente ativa). Esse número representa uma leve alta em relação aos 10% de setembro, informou ontem o Eurostat (instituto europeu de estatísticas).
Esse índice de desemprego da zona do euro, integrada por 16 países, alcançou o maior nível desde que a moeda foi criada, em 1999.
Ao todo, há hoje na zona do euro 15,95 milhões de pessoas sem trabalho, 80 mil a mais que em setembro.
A princípio, o Eurostat havia indicado que já em setembro o desemprego afetava 10,1% da PEA do bloco, mas ontem revisou o número para baixo: 10%. Em outubro de 2009, o índice era de 9,9%.
No conjunto da União Europeia (integrada por 27 países, incluindo os 16 da zona do euro), o índice de desemprego permaneceu 9,6%, sem variações em relação a setembro. O número de desempregados aumentou em 84 mil, para 23,15 milhões.
Por país, os menores índices de desemprego são os de Holanda (4,4%) e Áustria (4,8%), e o mais elevado é o da Espanha (20,7%).
Nas duas maiores economias da zona do euro, Alemanha e França, o desemprego afetou 6,7% e 9,8% da PEA, respectivamente.
CRISE
No domingo, as autoridades financeiras da Europa fecharam os termos para o empréstimo de 85 bilhões (cerca de R$ 190 bilhões) para a Irlanda e tornaram permanente o mecanismo para socorrer países endividados.
Além da Irlanda, a Grécia recebeu uma ajuda financeira de 110 bilhões, em maio. Portugal e Espanha também apresentam problemas financeiros.
A ideia é evitar que crises pontuais contaminem os mercados e ameacem a sobrevivência do euro como moeda única.
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São Paulo, quarta-feira, 01 de dezembro de 2010
Pobreza e indigência caem em 2010 na América Latina, diz Cepal
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - A incidência de pobreza e indigência cairá na região da América Latina e Caribe em 2010 em relação ao ano passado, relatou ontem a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe).
De acordo com a comissão, a queda ocorreu porque houve "forte recuperação econômica na região" após a crise financeira mundial.
"Pela primeira vez na história, a América Latina consegue reduzir a pobreza imediatamente após uma crise econômica como a de 2008 e 2009", disse Alicia Barcena, secretária-executiva da Cepal, durante a apresentação do Panorama Social da América Latina.
Segundo o relatório, 32,1% dos latino-americanos vivem na pobreza, e 12,9%, na extrema pobreza -o que representa 180 milhões de pessoas, mesmo nível de antes da crise, em 2008.
Em 2009, entretanto, ano em que a turbulência global se intensificou, a pobreza havia atingido 33,1% da população, e a indigência,13,3%.
Segundo a comissão, desde 2002 os países latino-americanos conseguiram tirar 41 milhões de pessoas da pobreza, melhorando a distribuição de renda.
Os maiores destaques foram Argentina, Venezuela e Peru, que reduziram a pobreza entre 20% e 30%. A queda foi de cerca de 10% no Brasil, Chile, Equador e Panamá.
"Há uma tendência geral de redução da pobreza, com exceção da Costa Rica", afirmou Barcena.
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