quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Wikileaks (Cablesgate) ( V ): O “Cabo Anselmo de luxo” e o cretino que não o entendeu

Pra deixar indubitavelmente claro: RUA COM JOHNBIM!


http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2010/11/30/se-se-se-entao-o-johnbim-e-o-cabo-anselmo-de-luxo/

Se, se, se … então, o Johnbim é o Cabo Anselmo de luxo

    Publicado em 30/11/2010


Se o WikiLeaks for sério. Se as publicações que receberam originalmente o WiikiLeaks – New York Times, Guardian e Der Spiegel – acreditaram no WikiLeaks e são sérias.
Se o embaixador americano no Brasil for tudo menos cretino.
Se o Brasil não tentasse o impossível – o que não se tentou em nenhum outro país: tentar desqualificar o WikiLeaks e a diplomacia americana.
Se, se, se, se …então, o amigo navegante Ricardo teria razão:

De  Ricardo Ramires, 39 anos, biólogo, de Londrina (PR):

Nélson Jobim é uma espécie de “Cabo Anselmo de Luxo”. É escandaloso que o Ministro da Defesa do Brasil informe o embaixador dos Estados Unidos.

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http://www.conversaafiada.com.br/mundo/2010/11/30/quem-e-o-cretino-que-nao-entendeu-o-johnbim/

Quem é o “cretino” que não entendeu o Johnbim

    Publicado em 30/11/2010

Sobel mentiu ou não entendeu nada. Viva o Brasil !

Leia a seguir o perfil do embaixador americano no Brasil Clifford Sobel que, segundo Nelson Johnbim, clique aqui para ler, não entendeu o que ele falou e mentiu nos telegramas que mandou para Washington.

Como se verá, trata-se de um rematado “cretino”.

Clifford M. Sobel – Chefe de Missão – Brasil

(Biografia do Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário dos Estados Unidos Para o Brasil)

O embaixador Clifford M. Sobel foi indicado pelo president Bush em 23 de maio, confirmado pelo Senado em 29 de junho e empossado pela secretária de Estado Condoleezza Rice em 20 de julho de 2006 como embaixador Extraordinário e Plenipotenciário dos Estados Unidos da América junto à República Federativa do Brasil.  Ele é o 53 o  chefe de Missão no Brasil.

O embaixador Sobel foi também o 62o embaixador dos Estados Unidos na Holanda de 2001 a 2005.

O embaixador Sobel tem tido uma carreira digna de destaque por sua grande experiência no mundo dos negócios e nas áreas comunitária, de diversidade e de serviços filantrópicos. Antes de se tornar embaixador na Holanda, foi presidente da Net2Phone, empresa de capital aberto registrada na Nasdaq (NTOP). A Net2Phone é a maior provedora de serviços telefônicos na internet e comercializa ampla gama de aplicativos de comunicação aperfeiçoados para a internet. A Net2Phone fez uma joint venture com a Cisco, firma especializada em software de gerenciamento de rede. O embaixador Sobel foi vice-presidente da empresa recém-formada denominada ADIR.

Sobel também foi diretor executivo e presidente da SJJ Investment Corporation e da CMS Realty Company, nas quais respondia pelas decisões de investimentos em diversas áreas. De 1985 a 1991, participou do conselho diretor do Banco Norcrown de Roseland, em Nova Jersey, fundado por ele. Durante as décadas de 1970 e 1980, fundou várias empresas que projetavam, produziam e importavam acessórios para firmas de varejo, tendo mais tarde presidido várias delas. Esses empreendimentos se tornaram algumas das empresas de crescimento mais rápido e de maior inovação no setor e receberam o prêmio Sears Chairman e vários prêmios de projeto durante a gestão de Sobel.

Por nomeação presidencial, entre 1994 e 1998, o embaixador trabalhou no Conselho do Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, em Washington, D.C. Foi membro do conselho do Instituto Lexington, a renomada entidade − que congrega analistas de políticas públicas de amplo alcance − sediada em Arlington, Virginia, cujos principais interesses são: reforma educacional, segurança nacional, desregulamentação, governança coorporativa e redução de alíquotas de impostos. Antes de trabalhar no Instituto Lexington, Sobel presidiu o Conselho de Curadores do Instituto Alexis de Tocqueville, que também é um centro de estudos de políticas públicas. De 1987 a 1989, foi designado para o Conselho de Comércio Internacional do Setor Industrial do Governo dos EUA.

Sobel participou de conselhos consultivos da Empower América e do Conselho de Liderança Republicana. Além disso, atuou como membro do conselho e do comitê de política da Business Executives for National Security (Executivos Empresariais pela Segurança Nacional − BENS). Em 1995, foi chamado para depor perante o Congresso sobre os acordos comerciais internacionais previstos no fast-track. E, de 1993 a 1997, trabalhou no Conselho de Visitantes da Escola de Pós-Doutorado Naval de Monterey, na Califórnia, como nomeado do secretário de Defesa.

O embaixador foi delegado nas Convenções Nacionais Republicanas em 1996 e 2000 e atuou na Comissão e na Subcomissão da Plataforma de Política Externa em 2000. Foi também presidente financeiro em Nova Jersey das campanhas das eleições primárias e presidencial do então governador George W. Bush. Em 1998, acompanhou o governador Bush em uma missão de investigação a Israel. Em Nova Jersey, seu estado natal, Sobel é membro do conselho do Centro de Artes Cênicas de Nova Jersey e participou de comitês executivos da comissão estadual voltada para o crescimento de Nova Jersey, a Prosperidade de Nova Jersey, e da Federação Judaica Unida de Metrowest, NJ.

O embaixador Sobel estudou na Universidade de Vermont e formou-se com louvor na Faculdade de Comércio da Universidade de Nova York, graduando-se bacharel em administração. Em 1999, recebeu o título honorário de Doutor em Leis da Universidade Kean, de Nova Jersey, em reconhecimento por sua contribuição ao serviço público.

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http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2010/11/30/para-jobim-embaixador-americano-ou-wikileaks-mente/

Para Jobim, embaixador americano ou WikiLeaks mente

    Publicado em 30/11/2010

Só ele desmentiu o WikiLeaks. Que proeza !

O ministro da defesa (dos EUA) Nelson Johnbim foi o primeiro personagem de um vazamento do WikiLeaks que contestou a veracidade de informação ali contida.

O que só não é mais grave do que falar mal da diplomacia brasileira, e de um colega ministro, ou revelar uma inconfidência de um chefe de Estado estrangeiro (Evo Morales) a um embaixador estrangeiro.

Ninguém ousou dizer que a informação do WikiLeaks é falsa. Só o Johnbim.

Ou ele acha que o embaixador americano é um cretino?

Que ouve inconfidências irresponsáveis do ministro da defesa do Brasil e manda um telegrama errado para Washington.

O Johnbim pensa que o americano é burro? Ou que o presidente Lula é burro? Ou que o amigo navegante é burro ?

Ainda bem que na noite da vitória, a presidente Dilma Rousseff avisou que só seria ministro dela quem jogasse no time dela.

Quem estivesse do lado dela.
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http://www.conversaafiada.com.br/mundo/2010/11/30/escandalo-jobim-e-ministro-da-defesa-dos-eua/


Este Conversa Afiada já disse que “Lula quer  transformar o Jobim no Marechal Lott da Dilma”.

Outro motivo para que essa sugestão seja repelida: vê-se pelo Wikileaks que
o ministro serrista Nelson Jobim parece desempenhar um papel que 
só imagina num “CIA operative”.

O que mais o Jobim contou ao embaixador americano e que não 
está no Wikileaks ?

E ao embaixador inglês? E ao embaixador francês – só para ficar
no “circuito Elizabeth Arden”.

Durante muitos anos, o ministro serrista Nelson Jobim dividiu o apartamento 
funcional em Brasília com seu fraternal amigo Padim Pade Cerra. Jobim foi
ministro de Fernando Henrique e por ele conduzido ao Supremo Tribunal
Federal.

É um trio: Jobim, Padim e FHC. E os três adoram os Estados Unidos.

Como Juracy Magalhães, em boa hora invocado pelo ex-Supremo Presidente
do Supremo, Gilmar Dantas (**).

Clique aqui para ler “Palocci, Gilmar e Elio Gaspari – ou a Teoria do Medalhão”.
Dizia o Juracy Magalhães: o que é bom para os Estados Unidos é 
bom para o Brasil.

Ao longo do tempo, a frase foi minuciosamente esculpida pelo Pai de Todos
os Colonistas (***), Roberto Campos, também conhecido como “Bob Fields”.

E, mais tarde, recheada pela obra do Príncipe dos Sociólogos, FHC, 
que escreveu obra clássica sobre a “dependência”: não adianta 
o Brasil fazer nada, porque dependerá dos Estados Unidos para sempre.

Na campanha eleitoral, em que se notabilizou pelo combate ao aborto
(no Brasil; porque, no Chile, tudo bem), Padim Pade Cerra combateu o
Mercosul, a Argentina, a Venezuela, a Bolívia e o Irã.

Parecia um discurso sem nexo, maluco. Mas, como Hamlet, havia lógica naquela
loucura.
Que o Chico Buarque resumiu muito bem no Teatro Casa Grande, no Rio:
eles falam grosso com a Bolívia e fininho com os Estados Unidos.

Depois do WikiLeaks – a melhor coisa da internet, em todos os tempos ! 
–  manter o Jobim no Ministério da Defesa é o mesmo que nomear
o Daniel Dantas diretor-geral da Polícia Federal. (Aliás, Jobim é muito
amigo do Carlinhos Rodemburg, operative e ex-cunhado do Dantas.)

A presidente Dilma levaria seu Ministro da Defesa aos Estados Unidos?
Dormiria sossegada ?

Ou manteria um espia na porta dele, na Blair House? E quando a Presidente Dilma
for à Bolívia ?

E se o Evo Morales der um murro na cabeça do Ministro da Defesa do Brasil ?

Que escândalo !


Paulo Henrique Amorim

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