Aepet Direto - Aepet Notícias nº 383
13 de outubro de 2011
Cancelamento da 8ª Rodada, uma vitória construída
Desde o início dos leilões,passando pela gestão do nosso saudoso presidente Heitor Manoel Pereira, a AEPET vem perseguindo de forma insistente a suspensão e, por fim, o cancelamento da 8ª Rodada de Licitação de blocos de petróleo.
Depois de lutas travadas, na maioria das vezes desiguais, conseguimos hoje vislumbrar o êxito da nossa iniciativa que contou com a brilhante participação do Clube de Engenharia e do advogado e nacionalista brasileiro, Castagna Maia que intermediou por patriotismo os trâmites jurídicos deste processo. Nosso profundo agradecimento ao Dr. Maia.
Estamos vivendo um tempo em que chegou a hora de pôr fim definitivamente aos leilões, verdadeiros obstáculos ao desenvolvimento do nosso país.
É um absurdo continuar abrindo a porta para a atuação nefasta das multinacionais. O cartel estrangeiro não pode se apropriar da riqueza do pré-sal como ocorreu em áreas como o campo de Azulão em Santos.
Vamos continuar lutando para que futuras rodadas sejam canceladas. Estamos cansados dos graves prejuízos causados aos brasileiros por este cartel que exporta petróleo a preço vil.
Sem dúvida, esta foi das mais retumbantes vitórias da AEPET nestes 50 anos que serão completados no próximo mês. Não é uma vitória apenas da AEPET e de todos seus sócios, mas dos Sindicatos e Federações e de todo o povo brasileiro.
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http://www.conversaafiada.com.56 mil empregos e R$ 12 bilhões que Lula salvou. Cerra e FHC iam entregar tudo
- Publicado em 29/09/2011
A P-57, que o Cerra e o FHC preferiam fazer em Cingapura
No fim da campanha de 2002 – em que derrotou o Padim Pade Cerra de forma esmagadora (61 a 39%) – , o Nunca Dantes esteve no que restávamos de um estaleiro de Angra dos Reis, no Rio.
O governo Cerra/FHC desmanchou a indústria naval brasileira. E a Petrobrax acabara de encomendar uma plataforma num estaleiro em Cingapura.
O estaleiro de Cingapura tinha oferecido um preço inferior em alguma coisa perto de 10% à oferta do concorrente brasileiro. 10%. Por menos de 10%, Cerra e o Farol de Alexandria iam comprar em Cingapura (*).
(Igual hábito caracterizava o Rogério Agnelli, em boa hora dispensado de servir à Vale.)
Lula anunciou ali no canteiro de horas quase abandonado que, eleito, a primeira coisa que faria seria cancelar a compra da plataforma no exterior. Nesta sexta-feira, o jornal Valor tem um caderno especial: “Indústria Naval – Em mar aberto – Negócios em alta marcam ritmo dos estaleiros.”
Na capa, uma foto impressionante da plataforma P-57, entregue dois anos antes do prazo. Uma cidade de 311 metros de comprimento e 56 de largura. Produzida num estaleiro … em Angra dos Reis.
A P-57 custou perto de 1,2 bilhão de reais, com cerca de 70% de nacionalização. Esse Nunca Dantes …
É por isso que a Casa Grande não o perdoa (muito menos O Globo).
Hoje, na indústria que o Nunca Dantes e a Petrobras salvaram, há investimentos de R$ 12 bilhões. Ela emprega 56 mil trabalhadores brasileiros (e, não, de Cingapura). Em 2016, empregará 100 mil (brasileiros).
Há encomendas de 278 embarcações, que serão construídas com produtos de 250 fornecedores.
Os petroleiros têm nomes sugestivos.
João Cândido, o Almirante Negro, gaúcho.
Celso Furtado, paraibano.
Rômulo Almeida, chefe da assessoria econômica do Dr. Getulio, de onde saiu o projeto de fundação da Petrobras – baiano.
Sérgio Buarque de Holanda, historiador, pai, e paulista.
Que beleza !
E ainda reclamam do IPI do carro de luxo, que vai obrigar o estaleiro de Cingapura a vir produzir no Brasil !
Paulo Henrique Amorim
(*) Na igualmente fracassada campanha de 2010, o Padim Pade Cerra voltou a defender o fechamento da indústria naval brasileira e as encomendas da Petrobras no exterior, em nome da eficiência. É um jenio ! Será que ele também é contra o IPI do carro de luxo ?
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