Reflexão sobre o fim da CLT
Por Fabiano Andriolli
É!
Realmente, não é possível reatar laços, apertar as mãos ou conviver com quem bateu panelas, vestiu a camiseta da corrupta CBF, ergueu Bolsonaro nos ombros, ama Malafaia, Feliciano e saiu às ruas para protestar com um Pato de Estimação, símbolo da intervenção monetária do Poder Econômica na Constituição Federal de 1988.
Não dá para conviver com quem se julga rico quando nem sabe o que é ser rico, de fato, não dá para conviver com quem defende o lado de lá na luta de classes mesmo estando do lado de cá.
Não dá para conviver com quem mais por arrogância e narcisismo e não por ignorância, propriamente dita, pois sabe ler, escrever, interpretar textos e tem condições materiais para se conscientizar politicamente, luta por privilégios custe os direitos de quantos custar, inclusive os próprios.
Não dá para conviver com quem mesmo sendo pobre e se vê como rico, por que usufrui de serviços e privilégios que os abaixo de si na mesma classe não usufruem, lutou bestialmente por um golpe jurídico-parlamentar a fim e afim de privatizar direitos e riquezas pertencentes a uma nação.
Não dá para conviver com gente que mais por um modo de parecer, aparecer e pensar do que propriamente ser não é, "apenas", uma abominação é uma ABERRAÇÃO em todos os sentidos e que por isso não merece o luxo de ser odiada, mas, sim, desprezada e tratada com indiferença.
Mesmo porque é impossível convencer ou persuadir o outro, uma vez que, o modo como se age e as coisas pelas quais se luta estão enraizadas na própria lógica de funcionamento psíquico de cada um, no modo de se reconhecer gente no mundo.
Assim a indiferença e o desprezo caem muito bem aos que conscientes ou não de seus atos foram às ruas depor a já tão frágil e submissa (para não dizer corrompível) Democracia brasileira, pois seja cristão ou não, é impossível não amar o próximo como não se ama a si mesmo ou amar o próximo como se ama a si próprio.
IMPOSSÍVEL!!!!!
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