quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Mirian, FHC, dois abortos e o DNA de uma farsa!


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Conversa Afiada, 17/02/16



Mirian, FHC e o DNA de uma farsa!


Por Palmério Dória
, repórter investigatico, autor do clássico 'Principe da Privataria'



No burburinho da Assembléia Nacional Constituinte dois fatos chamavam a atenção: a proverbial resistência física do velho e inesquecível Ulysses Guimarães, que comandava sessões que varavam a madrugada sem perder o humor e sem sequer ir ao banheiro, e o tórrido romance vivido pelo senador tucano Fernando Henrique Cardoso e a jornalista Mirian Dutra, estrela dos noticiários da Rede Globo.

Mirian, profissional dedicada e discreta, era uma mulher desimpedida. FHC, o "príncipe dos sociólogos", ao contrário, era casado desde os anos 50 com a respeitada antropóloga Ruth Cardoso, com quem teve três filhos e um casamento que se julgava sólido até então.

Nos restaurantes e bares de Brasília um Fernando Henrique fora do eixo, com surpreendente comportamento juvenil, trocava olhares lânguidos, roçava pernas e pés, desfilava de mãos dadas e se afogava em beijos que faziam a alegria de quem presenciava o inusitado de uma paixão arrebatadora. Uma dupla quase sempre lhes fazia companhia, em situação semelhante: a linda deputada Rita Camata (PMDB-ES), casada, e o poderoso Alberico Souza Cruz, o diretor do telejornalismo global e chefe de Mirian.

O resultado desse amor que não podia ser assumido se materializou num teste de gravidez. Positivo. Tomás Schmidt Dutra estava a caminho. Seria registrado pela avó num cartório de Brasília, após seu nascimento, em 26 de setembro de 1991.

Mirian teve Tomás apoiada por amigos próximos. Não lhe faltou nada, exceto a presença do pai, que meses antes a expulsou aos gritos de seu gabinete no Senado ao ser comunicado da gravidez. O frio, sarcástico, irônico, cínico, racional FHC, descontrolou-se como nunca, indicando-lhe a porta de saída aos berros de "rameira", chutando um circulador de ar da sala de espera, sendo contido por assessores, enquanto uma humilhada Mirian Dutra, chorando, era acolhida nos braços de um passante. Para desgraça do agressor, tratava-se de um dos jornalistas mais respeitados do país, Rubem Azevedo Lima, decano dos profissionais de imprensa no Congresso Nacional com passagens pelo Correio da Manhã, Folha de S. Paulo e Correio Braziliense, por exemplo.

Retirada do cenário do barraco, Mirian seria procurada por Sérgio Motta, sócio de FHC, e José Serra. A paz seria celebrada com promessas que lhe foram feitas e cumpridas. Imediatamente ela mudou de casa. Foi para um apartamento maior e melhor que o seu, na SQS 211, em Brasilia. Sua mudança foi feita pela equipe que a acompanhava nas reportagens da Rede Globo: o motorista, o cinegrafista e o iluminador, o popular "pau de luz", um tipo brincalhão que protagonizou um episódio que ficou célebre no diz-que-diz das noites do Piantella: ao desembarcar a cama de casal de um caminhão alugado para a mudança, bateu as mãos no colchão e sentenciou, solene: "esse é o do senador!".

Ao ir para Lisboa, numa TV associada à Globo, a SIC, do ex-primeiro-ministro Pinto Balsemão, Miriam Dutra tornou-se a última exilada brasileira. E, também, a primeira beneficiária da maior bolsa família já paga com dinheiro público.

Logo após sua partida, o cunhado e lobista Fernando Lemos, casado com a ex-trotskista Margrit Schmidt Dutra (hoje uma militante furiosa da extrema-direita nas redes sociais), iniciou um curioso e repulsivo processo de efetuar gorda coleta da mesada para a cunhada e "o filho do presidente". Agnelo Pacheco, o publicitário que abiscoitou a descomunal conta da Caixa Econômica Federal e trocou sua imagem corporativa numa ação milionária combinada com o embaixador Sérgio Amaral (negociata de milhões, centenas de milhões), puxou a fila dos mecenas. Wagner Canhedo, o dono da VASP, marcou presença. A White Martins e o Banco Icatu, idem. Nunca uma pensão alimentícia movimentou tanto o filé do capitalismo tupiniquim. Era uma "bolsa pimpolho" operada por lobistas e megaempresários. Era um escândalo. Tomás e Mirian, certamente, ficaram com a menor fatia do botim.

Tratava-se de um mensalão doméstico, igual ao que a Construtora Mendes Júnior e Renan Calheiros teriam feito no caso de uma filha do senador alagoano com uma modelo
– e hoje o caso está nas altas instâncias judiciais dando dor de cabeça intensa ao presidente do Senado. Mas, como sempre, FHC estava acima da lei.

De Lisboa a família sem pai se muda para Barcelona. Lá vamos encontrá-la num bairro elegante, em bom edifício, levando uma vida sem sobressaltos. Mirian estava fora do vídeo, mas ainda na folha de pagamentos da família Marinho. O padrinho de batismo de Tomás havia sido muito prestativo com o pai do menino e ajudou-a muito. Era o conhecido e poderoso diretor de jornalismo global Alberico Souza Cruz, o Alburrico.

Em fevereiro de 2000, na revista Caros Amigos, por uma decisão editorial tomada pelo Sérgio Souza, seu editor, se decide desvendar o mais bem guardado segredo da República: o porquê a grande imprensa esconde o filho de 8 anos de FHC com uma repórter da Rede Globo. Na verdade, era um segredo de polichinelo.
A preocupação jornalística veio casada com a salvaguarda ética: não publicar a foto do menino, oferecida por um colunista de Santa Catarina; não adentrar os limites da intimidade da família; ouvir e publicar tudo o que Mirian e FHC se dispusessem a dizer; procurar e ouvir os editores de TODOS os grandes veículos da mídia nacional.

Assim foi feito.

Em abril de 2000, com enorme repercussão, Caros Amigos lancetou o tumor. O então presidente da República foi procurado e não quis se pronunciar. Os editores dos principais jornais, revistas e telejornais deram suas versões, todas publicadas. Mário Sérgio Conti, chefão da Veja, atendeu meu telefonema com frieza que foi substituída por um ataque de ira e impropérios publicados na íntegra.

Mirian, procurada pelo repórter João Rocha, em Barcelona, foi cortês. Pelo telefone conversaram longamente. Miriam demonstrou querer falar, mas não falou. Já era uma mulher amargurada, quando disse uma frase reveladora ao ser perguntada pela paternidade de Tomas: "pergunte para a pessoa pública". Estava indicada a paternidade de Tomas, é óbvio.

Na entrevista concedida por Mirian à revista digital BrasilcomZ, há algo que emerge com força e nos surpreende: ela lança dúvidas sobre o exame de DNA realizado por FHC. Acredita que houve fraude. Desmente que FHC tenha prestado assistência ao suposto filho, que o tenha visitado em Madri, que mantenha boas relações com Tomás. E traça um perfil humano devastador, nada a ver com aquele que a mídia tenta projetar. Mirian Dutra falou muito menos do que sabe.

Como velho repórter, noto uma situação interessante: Mirian esperou quase três décadas para fazer o que qualquer mulher faria. Mas o faz apenas agora, dias após FHC formalizar sua união com a bela e jovem Patricia Kundrat, a quem presenteou com um imenso apartamento na Avenida Angélica, no aristocrática bairro de Higienópolis, a poucos metros de sua casa. Valor do mimo: R$ 1 milhão.

Tenho a absoluta convicção que Mirian, como mulher ofendida na sua dignidade e como mãe, no mínimo exigirá a realização transparente de um exame de DNA em três laboratórios, ao mesmo tempo. Todos eles sob a supervisão da Justiça, da Ordem dos Advogados do Brasil e dos advogados de ambas as partes.

Estão em jogo três coisas muito importantes. O futuro de Tomás, a vida de Mirian, e - não podemos ser hipócritas - a imensa e inexplicável fortuna de Fernando Henrique Cardoso.
Folha.com, 17/01/16


FHC usou empresa para me mandar dinheiro no exterior


Por Natuza Nery


A jornalista Miriam Dutra Schmidt, 55, com quem Fernando Henrique Cardoso manteve um relacionamento amoroso, sustenta que o ex-presidente da República bancou despesas de seu filho Tomás no exterior por meio de uma empresa.

Em entrevista à Folha, ela afirma que esses pagamentos coincidiram com o período em que FHC comandava o país (1994-2002), mas não quis revelar a identidade da companhia.

Garantiu ter provas para atestar o que diz. De Madri, onde mora, Miriam Dutra falou longamente com a reportagem por telefone. "Eu não quero morrer amanhã e tudo isso ficar na tumba. Eu quero falar e fechar a página", afirma.

Fernando Henrique admitiu manter contas no exterior e ter mandado dinheiro para Tomás, mas nega ter usado empresa para bancar a jornalista (leia abaixo).


Por que decidiu falar, depois de 30 anos?

Para mim foi muito difícil. É muito complicado porque a minha vida inteira sempre foi trabalho e, de repente, essa história pessoal cruzou a minha vida.
 

Como foi a história de vocês?

Eu o conheci em janeiro de 1985, quando Tancredo [Neves] estava no hospital. Eu estava jantando no restaurante Piantella [em Brasília] com vários amigos jornalistas e ele entrou sozinho. Um amigo jornalista o convidou para a nossa mesa.

Logo que a gente se conheceu, um mês depois, ele disse para mim (era o governo Sarney): "Vai ter espaço para mim. Eu tenho que ser presidente. Só eu tenho capacidade para levar este país".

Dei a entrevista à revista "BrazilcomZ" para desmentir tudo o que escreveram ao meu respeito. Eu não quero que meu nome fique numa rede social como uma rameira. Eu fui uma pessoa apaixonada por um homem. Quando tentei sair
 

Descobriu que estava grávida

Eu estava grávida de quase três meses. Eu não estava aguentando mais essa história toda de ser amante, de ser a outra. Aí eu fiquei quieta, esperei ele voltar [de viagem] e, quando voltou, foi jantar na minha casa.
 
Quando disse que estava grávida, ele disse "você pode ter este filho de quem você quiser, menos meu". Eu falei: "não acredito que estou escutando isso de uma pessoa que está há seis anos comigo".
 

Ele pediu para você abortar?
 

Pediu. Óbvio. "Eu te pago o aborto agora", disse. Aliás, vou te contar uma coisa mais séria ainda. Durante os seis anos com ele, fiquei grávida outras duas vezes, e eu abortei.
 

Ele soube?
 

Ele pagou. Pagou por dois abortos. Eu não queria ter outro filho, eu tinha minha filha, estava muito feliz. Nunca pude tomar pílula, colocar DIU [método intrauterino], porque tenho um problema de rejeição absoluta a hormônio que venha de fora. Ele sabia disso.
 

O que houve a partir daí?
 
Aí que, pela primeira vez, em seis anos, ele deixa de falar comigo. Porque sentiu que a decisão era firme. Aí eu disse que não tinha que contar para ninguém quem era o pai, que era livre e desimpedida.
 

Ficaram sem se falar até o nascimento do seu filho?

Ele foi umas duas ou três vezes na minha casa. Quinze dias depois do nascimento, ele foi me visitar. Minha mãe estava lá [em casa] quando ele foi conhecer o filho. Só que eu tinha decidido que eu iria embora [do Brasil]. Aí antecipei todos os meus planos e meio que fugi mesmo. Lembro que, quando do impeachment do Collor, vi esse homem [FHC] lambendo as botas do Itamar [Franco], que ele criticava a vida inteira. Fui buscar trabalho em Portugal. Recebi ajuda do [ex-senador] Jorge Bornhausen, que era meu amigo de Santa Catarina.
 

Mas ele reconheceu o filho...?
 

Nunca fez.
 

Por que você não o desmentiu à época?

Em 2009, ele foi para os Estados Unidos e simplesmente colocou na cabeça do Tomás que o Tomás não poderia contar para mim, mas que iriam fazer um DNA. Ele visitava o Tomás nos EUA depois da Presidência. Mas nunca foi criado com pai nenhum. Nunca me casei, nunca tive namorado, esse departamento [namoro] se encerrou na minha vida.
 

Ele bancou seu filho fora do Brasil?

Quando Tomás fez três anos de idade, isso foi mais ou menos em 1994, aceitei que ele pagasse o colégio do Tomás, pois queria que ele estudasse num bom colégio. A partir daí, ele pagou. Quando vim para Barcelona, que é quando eu digo que fui exilada, porque eu queria voltar para o Brasil e não permitiram que eu voltasse...
 

Quem não permitiu?

[O então senador] Antonio Carlos Magalhães pediu para que eu não voltasse para o Brasil, o Luís Eduardo Magalhães [filho de ACM]. Diziam para ficar longe. Diziam "deixa a gente resolver essas coisas aqui". Aí eu pensei e achei que, para os meus filhos, era melhor eu ficar [no exterior], pois eles seriam muito perseguidos no Brasil.

Eu tinha que ter metido a boca no trombone no começo. Eles não aceitaram porque estavam em plena história da reeleição. Isso isso foi quando Fernando Henrique estava tentando mudar a Constituição. É uma coisa estranha porque eu lembro que quando [José] Sarney quis ficar cinco anos, ele estava na minha casa jantando e deu um baile: "como este homem pode ficar cinco anos? O poder tem que ser quatro anos, e renovável". E aí tem uma história muito cabeluda nisso tudo, que ele, por meio de uma empresa, mandava um dinheiro para mim.
 

Que empresa?

Não sei se eu posso falar. Não quero falar. Foi por meio de uma empresa que ele bancou.
 

Você não quer nominar, mas tem como provar? Algum recibo?
 

Tenho. Tenho contrato. Tudo guardado aqui. É muito sério. Por que ninguém nunca investigou isso? Por que ninguém nunca investigou as contas que o Fernando Henrique tem aqui fora?
 

Contas?
 

Claro que ele tem contas. Como ele deu, em 2015, um apartamento de € 200 mil para o filho que ele agora diz que não é dele? Ele deu um apartamento para o Tomás.
 

O exame de DNA diz que o Tomás não é filho dele...

É dele [e gargalha]. É óbvio que é dele.
 

Você afirma então que ele forjou o exame de DNA?

Não estou afirmando nada, mas tudo me parece muito estranho, porque eu nunca me neguei a fazer o exame de DNA. Não vou afirmar porque isso seria uma irresponsabilidade da minha parte. Além do mais, uma mulher sabe quem é o pai. A não ser que provem que Deus é o pai do meu filho.
 

Você teve alguma outra relação no período?

Claro que não.
 

Gostaria de voltar à empresa. Como foi esse acerto para você receber esse dinheiro?

O ex-marido da minha irmã, o Fernando Lemos [morto em 2012], era o maior lobista de Brasília e era ele quem conseguia tudo. Eu sempre fui muito ingênua nessas coisas. Eu não devia nada a ninguém, por que eu ficaria cheia de pecados e pruridos? Eles fizeram contrato comigo como se eu fosse funcionária deles [da empresa], só que eles nunca me permitiram trabalhar e aí eu ganhava.
 

Isso acabou quando?

Dois anos depois que ele saiu do governo.
 

Por que você nunca expôs essa história? Você, como jornalista, não sabia que era irregular uma empresa pagar em nome do presidente?

Eu acho que eu tinha que ter feito um escândalo quando eu fiquei grávida. Depois, as coisas foram acontecendo, entendeu? Meus filhos ficaram maiores e eu já não podia ficar fazendo tanta confusão.
 

E por que você decidiu falar agora?

Porque eu estou cansada de ver pessoas escrevendo coisas erradas, essa história do DNA. Estou cansada de tudo isso. Eu não quero morrer amanhã e tudo isso ficar na tumba. Eu quero falar e fechar a página. E quero tentar ser feliz, porque eu não consegui até hoje.
 

Alguém está por trás de sua quebra de silêncio?

Ninguém. Eu vivo absolutamente sozinha na Espanha, nunca vivi tão sozinha como agora. Vivo com um cachorrinho chamado Xico, com X, não tenho vida social, não tenho nada, até pela minha fibromialgia e pela polipose adenomatosa. Eu não estou falando isso para tirar proveito de absolutamente nada. Estou lavando a minha alma. É muito difícil você ser xingada por milhões de pessoas e não vou deixar isso acontecer mais. Não podia entrar na justiça contra porque eu trabalhava na TV Globo.
 

E agora que não trabalha mais lá você optou por falar...

Exatamente. Eu agora não devo mais nada a ninguém.


 
OUTRO LADO
 
O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) admitiu manter contas no exterior, ter mandado dinheiro para Tomás e ter lhe presenteado recentemente com um apartamento de € 200 mil em Barcelona, na Espanha.

O ex-presidente diz que os recursos enviados a Tomás – tanto para a compra do apartamento, quanto para ajudá-lo em seus estudos – provêm de "rendas legítimas" de seu trabalho, depositadas em contas legais e declaradas ao Imposto de Renda.

Segundo ele, as contas estão "mantidas no Banco do Brasil em Nova York e Miami ou no Novo Banco, em Madri, quando não em bancos no Brasil".

"Nenhuma outra empresa, salvos as bancárias já referidas, foi utilizada por mim para fazer esses pagamentos", afirma FHC.

O ex-presidente diz ainda que o repasse dos recursos para que Tomás comprasse o apartamento em Barcelona foi feito por meio de transferências de sua conta bancária no Bradesco "com o conhecimento do Banco Central" brasileiro.

 
DNA
 
Embora Miriam negue, FHC diz ter reconhecido Tomás em 2009, o ex-presidente afirma ter feito dois testes de DNA nos Estados Unidos.

"[Com] o propósito de dar continuidade a meu desejo de fundamentar declarações feitas por mim em Madri de que Tomás seria meu filho", declarou o ex-presidente.

"Para nossa surpresa, o primeiro teste deu negativo, daí [fizemos] o segundo, que também comprovou que não sou pai biológico do referido jovem", declarou FHC.

Miriam diz que os testes foram feitos sem que ela soubesse e que o ex-presidente pediu para que Tomás não lhe contasse nada.

FHC rebate as afirmações da jornalista dizendo que se dispôs a fazer outro teste de DNA e, mesmo diante dos resultados negativos, procurou manter "manter as mesmas relações afetivas e materiais com o Tomás".

O ex-presidente afirma ainda que, "quando possível", atende Tomás nas necessidades afetivas.
 
O ex-presidente não respondeu a acusação de que teria pagado para que Miriam Dutra fizesse dois abortos antes da gravidez de Tomás.

Declarou apenas: "Questões de natureza íntima, minhas ou de quem sejam, devem se manter no âmbito privado a que pertencem".

Sobre Miriam afirmar que [o então senador baiano] Antonio Carlos Magalhães pediu para que a TV Globo não a mandasse de volta ao Brasil para, segundo ela disse, "ficar longe" de FHC, o ex-presidente diz desconhecer detalhes da vida profissional da jornalista.

4 comentários:

  1. Não acredito no destino nem na lei do retorno com a singeleza que anunciam por aí, mas que as ações têm reações e delas vêm as consequências sim.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Bom, depois de 2 exames terem negado a paternidade, pode-se dizer que FHC fez muito por um filho que não era seu, foi enganado por uma mulher leviana, que estava saindo com outras pessoas além do próprio, e levou uma vida de molezinha dando golpe em um presidenciável. Me perdoem as feministas por não apoiar essa mulher, me perdoem os petistas por não execrar a vida íntima de FHC, e também os repórteres maledicentes que gostam de invadir privacidades e atacar em troca de status. De todos, a única vítima foi D. Ruth Cardoso, traída pela força do desejo masculino, e em segundo plano o próprio FHC, traído pela ingenuidade.

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