2 de novembro de 2013
Os espiões nunca saíram do frio
Por Miguel do Rosário
Matéria do The Guardian, publicada há pouco, desmascara a hipocrisia européia. França, Alemanha, Suécia e Espanha também espionavam ilegalmente todo mundo.
Como sempre, a Europa se finge de boazinha, mas vai atrás de tudo que os EUA fazem, até porque nunca deixou de ser imperialista, embora relegada, nas últimas décadas, a um papel secundário.
A reportagem ressalta, porém, que o serviço secreto britânico (GCHQ) era o principal centro de inteligência europeu na era da internet. Uma das razões da preponderância inglesa, além de um sistema legal bastante permissivo, é a localização geográfica da Inglaterra, em cujo território passam muitos cabos transatlânticos.
Outra razão é o relacionamento íntimo da GCHQ com a NSA (serviço secreto dos EUA). Os documentos vazados por Snowden mostram a Inglaterra sempre tentando convencer os EUA a reduzirem o nível de classificação de algumas informações e tecnologias, para poderem repassá-las a seus parceiros na Europa.
Esse rede de espionagem faz todo sentido, visto que o imperialismo americano sempre esteve ligado, politica e militarmente, à Europa ocidental.
Quem sempre pagou o pato, naturalmente, foi o resto do mundo. Mais uma razão para fortalecermos os Brics e estabelecermos parcerias estratégicas com China, Rússia e Índia.
Matéria do The Guardian, publicada há pouco, desmascara a hipocrisia européia. França, Alemanha, Suécia e Espanha também espionavam ilegalmente todo mundo.
Como sempre, a Europa se finge de boazinha, mas vai atrás de tudo que os EUA fazem, até porque nunca deixou de ser imperialista, embora relegada, nas últimas décadas, a um papel secundário.
A reportagem ressalta, porém, que o serviço secreto britânico (GCHQ) era o principal centro de inteligência europeu na era da internet. Uma das razões da preponderância inglesa, além de um sistema legal bastante permissivo, é a localização geográfica da Inglaterra, em cujo território passam muitos cabos transatlânticos.
Outra razão é o relacionamento íntimo da GCHQ com a NSA (serviço secreto dos EUA). Os documentos vazados por Snowden mostram a Inglaterra sempre tentando convencer os EUA a reduzirem o nível de classificação de algumas informações e tecnologias, para poderem repassá-las a seus parceiros na Europa.
Esse rede de espionagem faz todo sentido, visto que o imperialismo americano sempre esteve ligado, politica e militarmente, à Europa ocidental.
Quem sempre pagou o pato, naturalmente, foi o resto do mundo. Mais uma razão para fortalecermos os Brics e estabelecermos parcerias estratégicas com China, Rússia e Índia.
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