Conversa Afiada, 06/11/2013
Folha pede ajuda ao exterior para o Golpe
Saiu na Folha (*):
Dúvidas sobre controle de gastos do governo fazem dólar disparar
Cotação vai a R$ 2,289 no câmbio usado em comércio exterior, a maior desde 6 de setembro
Humor de investidores também pressiona taxa de juros, que tende a subir; para analistas, falta comunicação
Como se sabe, a Big House não tem candidato.
São tantos que não tem nenhum.Não tem candidatos e nem sabe o que quer, além de tirar os trabalhistas do Poder, como observou o Marcos Coimbra.
O jeito é o de sempre, da UDN, ou do PRP de São Paulo que tentou a Guerra da Secessão de 1932, de que participou como um dos heróis, o “seu”Frias – São Paulo é o único lugar do mundo que celebra fragorosa derrota …
Disseminar o caos – é o último cartucho.
Tentar o Golpe no PiG, de novo.
Como faz notável colonista (*) do PiG cada vez menos cheiroso, o Valor, que seguiu o papel que seus antecessores desempenharam antes e anunciou que o Lula ia confiscar a poupança.
A palavra de ordem, agora, é o risco da desordem fiscal.
(Enquanto não fomentam a desordem nas ruas, com a ajuda dos black blocs.)
Por isso, Arno Augustin denunciou um ataque especulativo; o que, no fundo, é o que fazem os black blocs de gravata (Hermès) de seda.
O Delfim Netto e o próprio Valor tem demonstrado que o “desmando fiscal”, o caos que precede o Golpe, não passa de uma meia dúzia de propostas demagógicas em curso no Congresso:
“Dilma tenta (sim, porque a Dilma jamais consegue no PiG: sempre “tenta”- PHA) frear projetos que podem custar R$ 60 bilhões” – diz o Valor na primeira página: são projetos de aumentos de salários para servidores e o tal do “orçamento impositivo” que acelera os projetos de emenda orçamentária dos congressistas.
Típica esperteza de congressista, que, agora, conta com o estadista Henrique Alves na presidência da Câmara, o pai do orçamento impositivo e sua aplicação automática.
Vamos ver se a “tentativa” da Dilma fracassa …
Como espera o título do Valor.
As contas do Governo Federal são sólidas.
Por isso, o PiG precisa contar com a ajuda das agências de risco.
Reduzir o grau de investimento da Petrobras é um dos objetivos desse Golpe.
O Brasil volta melancolicamente a 2001.
Quando o Paulo Leme, no Goldman Sachs, criou o Lulômetro: o risco – Brasil subia com a ascensão do Lula nas pesquisas.
Foi quando o PiG, os bancos americanos e seus solícitos economistas brasileiros e as agências de risco tentaram provar que o Lula ia argentinizar o Brasil.
(Aliás, pena que não tenha feito: a Globo ia ser dividida em seis e o Ustra estava na cadeia, assim como os colaboradores e epígonos dos presidentes militares).
(Clique aqui para ler “Jango foi derrubado pelo PiG e pelos americanos no auge de sua popularidade.)
Como não consegue ganhar eleição, a Folha dá o Golpe.
Como não consegue dar o Golpe aqui dentro, semeia lá fora.
O problema da Folha não são as contas do Brasil.
São as contas da Folha.
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
Paulo Henrique Amorim
Paulo Henrique Amorim
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