12/05/2014
Elite brasileira usa a Copa do Mundo para mostrar seu desconforto em ser brasileira
Por Mauricio Savarese
“Abaixo este Brasil atrasado.” É assim que a marca Ellus decidiu se envolver com a Copa do Mundo — colocando essa mensagem em uma camisa. Eles devem ter uma resposta oficial tosca, dizendo que é contra os gargalos, e não contra o país. Ainda assim todos os brasileiros que entendem nossa síndrome de vira-lata sabem o que querem dizer as pessoas que usam essa peça. Afinal de contas, a maioria dos frequentadores da Ellus são pessoas que não usam o sistema público de saúde. Eles não estudam em escolas públicas. E eles raramente põe os pés em transporte público nas principais cidades do Brasil (embora tenham prazer em fazê-lo no exterior).
Então, por que eles frustrados? Seriam eles tão altruístas quanto os ativistas que protestam com um objetivo, seja qual for esse objetivo? Ou os brasileiros ricos expressam suas críticas por puro tédio?
Minha resposta é que os brasileiros ricos estão frustrados por serem brasileiros. E eles envenenam o tom sobre a Copa do Mundo no Brasil mais do que os erros e o mau planejamento na preparação do evento. Não é lá grande notícia para quem já foi a uma festa brasileira nos Jardins ou no Leblon. Mas este é provavelmente um bom momento para apontar o que está acontecendo.
Alguns elitistas lidam com essa realidade perturbadora de ser brasileiro de maneira pró-ativa : tentam conseguir um passaporte europeu, como se realmente tivessem uma ligação familiar importante com o exterior. Outros optam por distorcer símbolos que estão ligados ao país que rejeitam. Isso já foi feito antes. Samba, sertanejo, feijoada e todas as coisas muito do Brasil são descartadas ou transformadas em uma versão gourmet que se encaixa no gosto supostamente melhor da nossa elite.
O futebol até pouco estava no meio do caminho — não se pode desbrasilisar o futebol. Mas, agora, os clubes europeus estão cada vez mais popular aqui . Talvez isso mostre que a atenção também está mudando nessa área. Seria uma boa razão para explicar por que as críticas à Copa do Mundo, irrelevantes não muito tempo atrás, deram à elite brasileira a oportunidade de expressar seu aborrecimento.
Os protestos de junho de 2013 mudaram o cenário para as elites brasileiras. Depois que os protestos contra os aumentos nas tarifas de transporte se tornaram uma onda nacional, incluindo gente de todo tipo, os brasileiros ricos se fizeram muito barulho, pela primeira vez em muito tempo. Era o momento de eles mostrarem sua presença depois de anos e anos de movimentos frustrantes (vide Cansei). Eles usaram a legitimidade dos protestos iniciais para darem a impressão de que estávamos todos no mesmo barco. A Copa do Mundo foi certamente um grande elo de ligação para eles.
Os gastos da Copa do Mundo só entraram no debate depois que o movimento explodiu. Embora os preparativos certamente mereçam críticas, apenas um ano antes do torneio nossa elite descobriu que isso poderia chamar mais a atenção para tudo de que não gosta no Brasil. De repente, fizeram o Brasil parecer antidemocrático como a Coréia do Norte, pobre como o Paraguai, caótico como a Índia, agressor dos direitos humanos como a Arábia Saudita, corrupto como a Rússia. O Brasil tem certamente pedaços disso tudo, mas é bem diferente de todos esses países.
Mesmo se o Brasil fosse ruim assim, nossa elite teria que buscar explicações nela mesma, e não apontar o dedo. Claro que existem exceções, mas brasileiros ricos, educados, bem viajados e contrários à Copa do Mundo não parecem muito interessados em compartilhar o país que receberá o torneio basicamente porque começou a compartilhar seus lucros com os pobres.
O fato de o Brasil ter distribuído alguma riqueza nos últimos 20 anos não casa bem com jovens riquinhos que ouvem os seus avós ricões dizerem maravilhas sobre o tempo do regime militar, por exemplo. Alguns se identificam com os partidos da oposição e por isso criticam, mas é apenas uma questão de gosto: no que importa, o PT não é muito diferente do PSDB. Incluindo a ideia de receber a Copa do Mundo.
Nada surpreendentemente, são essas pessoas que defendem um tratamento mais duro a quem está fora do seu quadrado. Eles querem reduzir a maioridade penal, ampliar o policiamento ostensivo, transformar corrupção em crime hediondo (somente para os funcionários públicos, não para quem suborna) e assim por diante.
Entre esses tipos também estão os críticos das medidas para trazer médicos estrangeiros. Outros são os próprios médicos que se recusam a trabalhar em comunidades pobres — eles querem ganhar mais trabalhando como dermatologistas nas capitais. Não me parece que as elites europeias, americanas ou asiáticas sejam tão egoístas. É provavelmente uma coisa bastante da nossa América Latina. Azar o nosso.
Que melhor símbolo para a elite brasileira canalizar a sua frustração com o Brasil diferente do desejado por ela do que atacar a Copa do Mundo, o evento que faz o país parar a cada quatro anos? O apoio dos brasileiros ao torneio certamente caiu no último ano, mas são os chavões espalhados pelos ricos brasileiros (às vezes em inglês ) que estão no centro das atenções, como se esses caras vivessem as queixas que abordam. A verdade é que a maioria deles nem sequer se preocupa com prioridade para saúde e educação. Não usariam o sistema público nem que pudessem. Muitos estão sequestrando a agenda social da qual discordam para fazer crítica superficial e politicamente desengajada .
Isso é um muitas vezes um disfarce para o desconforto da elite em ser brasileira , ao contrário das críticas daqueles que tentam dar um sentido a seu antagonismo.
A grande mídia já notou a rejeição elitista e a amplifica. Vídeos como o de Carla Dauden, sugerindo um boicote à Copa do Mundo, são usados para mostrar que há um sentimento ruim sobre o torneio em todo o país. Mas esse é o sentimento da “classe média alta”, como eles gostam de se definir (PSC: entre os ricos, aparentemente não há ricos no Brasil.)
Sediar a Copa do Mundo, um prêmio dado por conta da inclusão social que promovemos, está sendo transformado em um simples “nós gastamos muito, recebemos pouco”. O tom usado por muitos brasileiros ricos não é “vamos ajeitar isso” — a maioria deles sabe muito pouco de política para realmente se envolver com substância. Sua mensagem é “dane-se tudo” (como vídeo boicote de Carla Dauden sugere). Parece que o Brasil atrasado merece ser constrangido pelos carrascos, não pelas vítimas. As vítimas sabem criticar, mas não se envergonham do seu país.
Os elitistas mais argutos que criticam a Copa do Mundo no Brasil também têm usado essa grande chance para mostrar que não se relacionam com o futebol como todos os outros — venderam a idéia de que quem se envolve com a Copa do Mundo é que está desengajado com o Brasil. Eles se mostram como agentes reais da mudança, embora sejam completamente o oposto — basta olhar para as suas outras sugestões e você verá que as elites brasileiras não poderiam se importar menos com quem foi despejado por causa dos novos estádios, por exemplo.
Não sou marxista. Mas é difícil defender uma das elites mais tacanhas do mundo. Muitos jornalistas estrangeiros que passaram tempo suficiente aqui concordam comigo.
As favelas do Brasil de alguma forma lembraram nossa elite pequerrucha, branca e às vezes fanática religiosa que as chaves da escravidão estavam nos seus bolsos. Também por isso, criticam a Copa do Mundo que será jogada não muito longe dessas senzalas modernas. Nos morros do Rio e na periferia de São Paulo, existem centenas de milhares de pessoas cujos bisavôs não poderiam ser contratados porque os ex-donos não iriam comprar a sua propriedade novamente.
Esses brasileiros ricos não culpam apenas os governos e o comitê organizador da Copa do Mundo por atrasos nas obras: eles consideram os pedreiros lentos e ineficazes. É assim que eles satisfazem seu fetiche: os pobres são responsáveis por sua pobreza.
Elitistas brasileiros muitas vezes vêem uma pessoa negra como empregada doméstica ou motorista em potencial, sabemos disso. Se eles não recebem um copo de suco de laranja às 8 horas provavelmente é porque essas os pobres são apenas um bando de ingratos preguiçosos. “Só no Brasil”, me disse uma vez um executivo numa situação parecida.
(Não é muito diferente do que a revista The Economist recentemente sugeriu em uma compreensão muito pobre da complexidade do Brasil.)
Grande parte da mídia brasileira gira em torno da nossa pequena elite para escrever suas histórias. Embora existam ativistas com preocupações razoáveis sobre direitos humanos e melhores serviços para todos, mesmo na elite, a maior parte da mensagem disseminada tem a ver com o que os brasileiros ricos podem expressar em inglês. É assim que eles se fazem conhecidos: lamentando tudo aquilo que não entendem no Brasil. (Veja o caso da Arena Corinthians. Fica em uma região pobre. Muitos elitistas dizem que não vão lá porque é “uma parte feia da cidade”.)
Essa camisa pela Ellus é um grande exemplo de um velho padrão dos ricos brasileiros : eles fingem tudo o que está errado no Brasil não tem nada a ver com eles. A corrupção não começa com suas empresas. A desigualdade não surge do fato de eles pagarem menos impostos do que todo mundo (e ainda burlam o fisco se puderem). Pilantras nunca foram eleitos por eles nem financiados por eles. As partes atrasadas do Brasil não devem ser corrigidas por meio de políticas — a ideia dos elitistas é provar que o sucesso depende exclusivamente de cada um.
Se os outros fracassam, nada tem a ver com eles.
É difícil prever se eles conseguirão constranger Brasil até o final da Copa. Os protestos são mais mensuráveis do que a campanha de humilhação. De todos os legados, o que mais quero ver é o Brasil atrasado vencendo seus críticos. Eu venho do Brasil atrasado. Se a Copa do Mundo fosse nosso maior problema, seria ótimo.
Se a Copa do Mundo não for um sucesso, estarei aqui para reportar o que acontecer. Mas torço para que seja. Não só por causa de experiências anteriores em grandes eventos esportivos . É porque eu quero ver as pessoas que usam essa camisa engolirem o Brasil atrasado muito em breve.
Abaixo a Ellus!
Então, por que eles frustrados? Seriam eles tão altruístas quanto os ativistas que protestam com um objetivo, seja qual for esse objetivo? Ou os brasileiros ricos expressam suas críticas por puro tédio?
Minha resposta é que os brasileiros ricos estão frustrados por serem brasileiros. E eles envenenam o tom sobre a Copa do Mundo no Brasil mais do que os erros e o mau planejamento na preparação do evento. Não é lá grande notícia para quem já foi a uma festa brasileira nos Jardins ou no Leblon. Mas este é provavelmente um bom momento para apontar o que está acontecendo.
Alguns elitistas lidam com essa realidade perturbadora de ser brasileiro de maneira pró-ativa : tentam conseguir um passaporte europeu, como se realmente tivessem uma ligação familiar importante com o exterior. Outros optam por distorcer símbolos que estão ligados ao país que rejeitam. Isso já foi feito antes. Samba, sertanejo, feijoada e todas as coisas muito do Brasil são descartadas ou transformadas em uma versão gourmet que se encaixa no gosto supostamente melhor da nossa elite.
O futebol até pouco estava no meio do caminho — não se pode desbrasilisar o futebol. Mas, agora, os clubes europeus estão cada vez mais popular aqui . Talvez isso mostre que a atenção também está mudando nessa área. Seria uma boa razão para explicar por que as críticas à Copa do Mundo, irrelevantes não muito tempo atrás, deram à elite brasileira a oportunidade de expressar seu aborrecimento.
Os protestos de junho de 2013 mudaram o cenário para as elites brasileiras. Depois que os protestos contra os aumentos nas tarifas de transporte se tornaram uma onda nacional, incluindo gente de todo tipo, os brasileiros ricos se fizeram muito barulho, pela primeira vez em muito tempo. Era o momento de eles mostrarem sua presença depois de anos e anos de movimentos frustrantes (vide Cansei). Eles usaram a legitimidade dos protestos iniciais para darem a impressão de que estávamos todos no mesmo barco. A Copa do Mundo foi certamente um grande elo de ligação para eles.
Os gastos da Copa do Mundo só entraram no debate depois que o movimento explodiu. Embora os preparativos certamente mereçam críticas, apenas um ano antes do torneio nossa elite descobriu que isso poderia chamar mais a atenção para tudo de que não gosta no Brasil. De repente, fizeram o Brasil parecer antidemocrático como a Coréia do Norte, pobre como o Paraguai, caótico como a Índia, agressor dos direitos humanos como a Arábia Saudita, corrupto como a Rússia. O Brasil tem certamente pedaços disso tudo, mas é bem diferente de todos esses países.
Mesmo se o Brasil fosse ruim assim, nossa elite teria que buscar explicações nela mesma, e não apontar o dedo. Claro que existem exceções, mas brasileiros ricos, educados, bem viajados e contrários à Copa do Mundo não parecem muito interessados em compartilhar o país que receberá o torneio basicamente porque começou a compartilhar seus lucros com os pobres.
O fato de o Brasil ter distribuído alguma riqueza nos últimos 20 anos não casa bem com jovens riquinhos que ouvem os seus avós ricões dizerem maravilhas sobre o tempo do regime militar, por exemplo. Alguns se identificam com os partidos da oposição e por isso criticam, mas é apenas uma questão de gosto: no que importa, o PT não é muito diferente do PSDB. Incluindo a ideia de receber a Copa do Mundo.
Nada surpreendentemente, são essas pessoas que defendem um tratamento mais duro a quem está fora do seu quadrado. Eles querem reduzir a maioridade penal, ampliar o policiamento ostensivo, transformar corrupção em crime hediondo (somente para os funcionários públicos, não para quem suborna) e assim por diante.
Entre esses tipos também estão os críticos das medidas para trazer médicos estrangeiros. Outros são os próprios médicos que se recusam a trabalhar em comunidades pobres — eles querem ganhar mais trabalhando como dermatologistas nas capitais. Não me parece que as elites europeias, americanas ou asiáticas sejam tão egoístas. É provavelmente uma coisa bastante da nossa América Latina. Azar o nosso.
Que melhor símbolo para a elite brasileira canalizar a sua frustração com o Brasil diferente do desejado por ela do que atacar a Copa do Mundo, o evento que faz o país parar a cada quatro anos? O apoio dos brasileiros ao torneio certamente caiu no último ano, mas são os chavões espalhados pelos ricos brasileiros (às vezes em inglês ) que estão no centro das atenções, como se esses caras vivessem as queixas que abordam. A verdade é que a maioria deles nem sequer se preocupa com prioridade para saúde e educação. Não usariam o sistema público nem que pudessem. Muitos estão sequestrando a agenda social da qual discordam para fazer crítica superficial e politicamente desengajada .
Isso é um muitas vezes um disfarce para o desconforto da elite em ser brasileira , ao contrário das críticas daqueles que tentam dar um sentido a seu antagonismo.
A grande mídia já notou a rejeição elitista e a amplifica. Vídeos como o de Carla Dauden, sugerindo um boicote à Copa do Mundo, são usados para mostrar que há um sentimento ruim sobre o torneio em todo o país. Mas esse é o sentimento da “classe média alta”, como eles gostam de se definir (PSC: entre os ricos, aparentemente não há ricos no Brasil.)
Sediar a Copa do Mundo, um prêmio dado por conta da inclusão social que promovemos, está sendo transformado em um simples “nós gastamos muito, recebemos pouco”. O tom usado por muitos brasileiros ricos não é “vamos ajeitar isso” — a maioria deles sabe muito pouco de política para realmente se envolver com substância. Sua mensagem é “dane-se tudo” (como vídeo boicote de Carla Dauden sugere). Parece que o Brasil atrasado merece ser constrangido pelos carrascos, não pelas vítimas. As vítimas sabem criticar, mas não se envergonham do seu país.
Os elitistas mais argutos que criticam a Copa do Mundo no Brasil também têm usado essa grande chance para mostrar que não se relacionam com o futebol como todos os outros — venderam a idéia de que quem se envolve com a Copa do Mundo é que está desengajado com o Brasil. Eles se mostram como agentes reais da mudança, embora sejam completamente o oposto — basta olhar para as suas outras sugestões e você verá que as elites brasileiras não poderiam se importar menos com quem foi despejado por causa dos novos estádios, por exemplo.
Não sou marxista. Mas é difícil defender uma das elites mais tacanhas do mundo. Muitos jornalistas estrangeiros que passaram tempo suficiente aqui concordam comigo.
As favelas do Brasil de alguma forma lembraram nossa elite pequerrucha, branca e às vezes fanática religiosa que as chaves da escravidão estavam nos seus bolsos. Também por isso, criticam a Copa do Mundo que será jogada não muito longe dessas senzalas modernas. Nos morros do Rio e na periferia de São Paulo, existem centenas de milhares de pessoas cujos bisavôs não poderiam ser contratados porque os ex-donos não iriam comprar a sua propriedade novamente.
Esses brasileiros ricos não culpam apenas os governos e o comitê organizador da Copa do Mundo por atrasos nas obras: eles consideram os pedreiros lentos e ineficazes. É assim que eles satisfazem seu fetiche: os pobres são responsáveis por sua pobreza.
Elitistas brasileiros muitas vezes vêem uma pessoa negra como empregada doméstica ou motorista em potencial, sabemos disso. Se eles não recebem um copo de suco de laranja às 8 horas provavelmente é porque essas os pobres são apenas um bando de ingratos preguiçosos. “Só no Brasil”, me disse uma vez um executivo numa situação parecida.
(Não é muito diferente do que a revista The Economist recentemente sugeriu em uma compreensão muito pobre da complexidade do Brasil.)
Grande parte da mídia brasileira gira em torno da nossa pequena elite para escrever suas histórias. Embora existam ativistas com preocupações razoáveis sobre direitos humanos e melhores serviços para todos, mesmo na elite, a maior parte da mensagem disseminada tem a ver com o que os brasileiros ricos podem expressar em inglês. É assim que eles se fazem conhecidos: lamentando tudo aquilo que não entendem no Brasil. (Veja o caso da Arena Corinthians. Fica em uma região pobre. Muitos elitistas dizem que não vão lá porque é “uma parte feia da cidade”.)
Essa camisa pela Ellus é um grande exemplo de um velho padrão dos ricos brasileiros : eles fingem tudo o que está errado no Brasil não tem nada a ver com eles. A corrupção não começa com suas empresas. A desigualdade não surge do fato de eles pagarem menos impostos do que todo mundo (e ainda burlam o fisco se puderem). Pilantras nunca foram eleitos por eles nem financiados por eles. As partes atrasadas do Brasil não devem ser corrigidas por meio de políticas — a ideia dos elitistas é provar que o sucesso depende exclusivamente de cada um.
Se os outros fracassam, nada tem a ver com eles.
É difícil prever se eles conseguirão constranger Brasil até o final da Copa. Os protestos são mais mensuráveis do que a campanha de humilhação. De todos os legados, o que mais quero ver é o Brasil atrasado vencendo seus críticos. Eu venho do Brasil atrasado. Se a Copa do Mundo fosse nosso maior problema, seria ótimo.
Se a Copa do Mundo não for um sucesso, estarei aqui para reportar o que acontecer. Mas torço para que seja. Não só por causa de experiências anteriores em grandes eventos esportivos . É porque eu quero ver as pessoas que usam essa camisa engolirem o Brasil atrasado muito em breve.
Abaixo a Ellus!
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