quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Globo mente sobre a Petrobrás

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O GLOBO MENTIU: CHEVRON VAZA O DOBRO DA PETROBRAS

Data: 30/11/2011 
Fonte: Blog Tijolaço
Autor: Brizola Neto

COMO SEMPRE, “O GLOBO” MENTIU PARA DEFENDER INTERESSES NORTE-AMERICANOS

Por Brizola Neto

“O GLOBO” MENTIU: CHEVRON VAZA O DOBRO DA PETROBRAS

“O ódio de ‘O Globo’ à Petrobras é um péssimo conselheiro para seus profissionais.

Porque, na ânsia de cumprir a pauta que recebem, acabam fazendo um mau jornalismo.

É o que fizeram ontem, domingo, quando publicaram que os acidentes ocorridos com a Petrobras representam, em quantidade de petróleo derramado, o dobro do acidente da Chevron no Campo do Frade. Foram 4.201 barris em 2010, contra o que seriam 2.400 barris desse acidente.

Ora, além do fato de aceitar passivamente o número fornecido pela Chevron, quando todos sabem que a empresa fez (e faz) o que pôde para “dourar a pílula” desse derrame, ignorou um fato essencial

[OBS deste blog 'democracia&política': como já dissemos neste blog e é, há muito, sabido por todos, a Globo e a 'grande' mídia brasileira em geral, juntamente com os partidos da direita (PSDB, DEM, PPS e alguns outros menores), acima dos interesses brasileiros, são defensores dos interesses norte-americanos e os dos grandes grupos econômicos e financeiros estrangeiros. Por isso, a omissão de informações sobre o vazamento da Chevron e a sua minimização e os ataques e críticas ao governo federal, à ANP, à Petrobras].
É que a Chevron, no Brasil, tem apenas uma dezena de poços e produz 79 mil barris diários. E a Petrobras produz 2,60 milhões barris/dia, tem milhares de poços, doze refinarias, milhares de quilômetros de oleodutos, dezenas de terminais de embarque e desembarque de petróleo e derivados, em terra e no mar, e frota enorme de navios petroleiros.

É, portanto, uma comparação estapafúrdia. Igual a dizer, apenas como exemplo, que uma empresa enorme como a Volkswagen teve o dobro de acidentes de trabalho, porque duas pessoas se machucaram lá no ano passado, do que a Oficina do Zezinho, onde ele trabalha com um ajudante, porque o dito Zezinho se feriu ali em 2010.

Se o jornal quisesse ser honesto, faria o que este modesto blog [Tijolaço], com o Google apenas, fez.

Leria (no mesmo relatório de sustentabilidade de onde tirou os dados, lá está escrito) que estava sendo mantida a tendência de níveis de vazamento na Petrobras ”inferiores a um metro cúbico por milhão de barris de petróleo produzidos, um referencial de excelência na indústria mundial de óleo e gás”.

E se perguntaria: isso é referência de excelência? Então, quanto será o de outras grandes petroleiras, como a Chevron?
E acharia o último número tornado disponível pela empresa, o de 2007. Para uma produção então de 2.620 mil barris/dia (praticamente igual à da Petrobras), os vazamentos de petróleo, segundo os números oficiais da própria Chevron, somaram 9.245 barris, muito mais que o dobro da petroleira brasileira [ver quadro acima]. Estatisticamente, o volume dos acidentes com a Petrobras, em 2010, é 55% menor que o da gigante americana.

Mas a cegueira [?] provocada pelo ódio leva [‘O Globo’] àquela comparação desonesta. Desonesta com a Petrobras e, sobretudo, desonesta com o leitor.

E é desonesta porque é sabido que, se há deficiências, os sistemas de segurança da Petrobras são reconhecidos como excelentes por todos, como registrou, semana passada, até mesmo Miriam Leitão, totalmente insuspeita de simpatias [ao contrário, sempre propala sua antipatia] pela empresa:
“A Petrobras trabalha com políticas de redundância na operação, tem equipes para situações de emergência. É preciso saber se esse protocolo está sendo usado por outras empresas que operam no Brasil.”

Ou será que nem ‘O Globo’ leva a sério o que diz a Miriam Leitão?”

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