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O Globo.com, 19/06/13
Estudante de 17 anos gabarita Exame de Qualificação da Uerj
Beatriz estuda cinco horas por dia em casa, mas não abre mão do lazer Arquivo Pessoal
RIO - Quando pisou na escola, na manhã desta terça-feira (18), a aluna do terceiro ano do ensino médio do Colégio PH, Beatriz Pêgo, de 17 anos, foi recebida como uma verdadeira heroína. Não era para menos. Beatriz é a primeira candidata a gabaritar a prova do Exame de Qualificação da Uerj.
— Cheguei na escola e já estava um alvoroço. Quando me viram, meus colegas me pegaram no colo a saíram correndo — conta a garota, que busca uma vaga em medicina e está radiante com o resultado.
A prova da Uerj, aplicada no último dia 9, era composta por 60 questões de múltipla escolha das diferentes áreas do conhecimento. Foi seu primeiro teste valendo um ingresso na universidade de fato. Ela já tinha feito outros como “treineira”, e os resultados não podiam ser mais animadores. No ano passado, fez os dois exames de qualificação da Uerj, obtendo conceito “A” em ambos. Este ano, fez a primeira prova da Unigranrio e ficou em sexto lugar.
O desempenho de Beatriz é fruto de uma rotina de estudos bastante focada. A jovem revisa cotidianamente aquilo que aprende em sala de aula já há alguns anos. Ela conta que diariamente costuma chegar em casa e descansar por cerca de meia hora. Depois, estuda aquilo que tem mais dificuldade até sentir-se segura sobre o domínio do assunto em questão.
— Vejo em que posso melhorar e estudo até me sentir confiante. Quando consigo isso, passo para outro assunto — revela.
Em função do vestibular, ela aumentou a carga de estudos. Na escola, estuda de segunda a quinta-feira das 7h às 13h45m, e na sexta-feira até às 10h30m. Na maioria dos sábados, ela tem aulas extras ou simulados, que ocupam a manhã ou a tarde. Fora isso, tem estudado cerca de cinco horas por dia em casa.
De olho no Enem, Beatriz também vai começar a colocar em prática um estudo focado no exame. Como a prova costuma abordar questões do cotidiano, ela busca a aplicabilidade daquilo que aprende, além de associar diferentes disciplinas para ter uma visão mais completa dos assuntos. A atenção para matérias como química e biologia também será reforçada, por conta da segunda fase da Uerj.
Como boa vestibulanda, Beatriz sabe que também é importante saber o que acontece no Brasil e no mundo. Por isso, garante a leitura de revistas semanais e se atualiza pela internet sobre os principais fatos do dia. E para quem acha que a vida de vestibulando é exclusivamente feita de apostilas e simulados, Beatriz mostra que não é bem assim:
— Faço uma hora e meia de academia, pelo menos, três vezes por semana. É um momento muito importante, porque descarrego toda a minha tensão e relaxo. Fora isso, não deixo de sair com meus pais aos finais de semana e me divertir com os amigos. É claro que a gente acaba abrindo mão de algumas coisas, mas não precisa ser radical — conta.
Carreira
A escolha pela medicina apareceu em meados do ano passado, por influência de familiares. Ela estava em dúvida entre a carreira e as faculdades de direito e engenharia. Foi quando uma tia que é obstetra a levou para ver um parto.
— Naquele momento, me apaixonei pela profissão e não mudei mais de ideia.
Apesar da inclinação para a área de saúde, Beatriz conta que gosta de todas as disciplinas. Desde criança, o gosto pelo conhecimento se desdobra por tudo o que aprende no colégio e é a isso que ela atribui o resultado da Uerj. Para quem sonha como ela com uma boa universidade vai uma recomendação:
— A principal dica é dedicação e confiança. Quando a pessoa se entrega o suficiente, por mais que ela tenha dificuldade, a probabilidade de bons resultados é muito grande.
— Cheguei na escola e já estava um alvoroço. Quando me viram, meus colegas me pegaram no colo a saíram correndo — conta a garota, que busca uma vaga em medicina e está radiante com o resultado.
A prova da Uerj, aplicada no último dia 9, era composta por 60 questões de múltipla escolha das diferentes áreas do conhecimento. Foi seu primeiro teste valendo um ingresso na universidade de fato. Ela já tinha feito outros como “treineira”, e os resultados não podiam ser mais animadores. No ano passado, fez os dois exames de qualificação da Uerj, obtendo conceito “A” em ambos. Este ano, fez a primeira prova da Unigranrio e ficou em sexto lugar.
O desempenho de Beatriz é fruto de uma rotina de estudos bastante focada. A jovem revisa cotidianamente aquilo que aprende em sala de aula já há alguns anos. Ela conta que diariamente costuma chegar em casa e descansar por cerca de meia hora. Depois, estuda aquilo que tem mais dificuldade até sentir-se segura sobre o domínio do assunto em questão.
— Vejo em que posso melhorar e estudo até me sentir confiante. Quando consigo isso, passo para outro assunto — revela.
Em função do vestibular, ela aumentou a carga de estudos. Na escola, estuda de segunda a quinta-feira das 7h às 13h45m, e na sexta-feira até às 10h30m. Na maioria dos sábados, ela tem aulas extras ou simulados, que ocupam a manhã ou a tarde. Fora isso, tem estudado cerca de cinco horas por dia em casa.
De olho no Enem, Beatriz também vai começar a colocar em prática um estudo focado no exame. Como a prova costuma abordar questões do cotidiano, ela busca a aplicabilidade daquilo que aprende, além de associar diferentes disciplinas para ter uma visão mais completa dos assuntos. A atenção para matérias como química e biologia também será reforçada, por conta da segunda fase da Uerj.
Como boa vestibulanda, Beatriz sabe que também é importante saber o que acontece no Brasil e no mundo. Por isso, garante a leitura de revistas semanais e se atualiza pela internet sobre os principais fatos do dia. E para quem acha que a vida de vestibulando é exclusivamente feita de apostilas e simulados, Beatriz mostra que não é bem assim:
— Faço uma hora e meia de academia, pelo menos, três vezes por semana. É um momento muito importante, porque descarrego toda a minha tensão e relaxo. Fora isso, não deixo de sair com meus pais aos finais de semana e me divertir com os amigos. É claro que a gente acaba abrindo mão de algumas coisas, mas não precisa ser radical — conta.
Carreira
A escolha pela medicina apareceu em meados do ano passado, por influência de familiares. Ela estava em dúvida entre a carreira e as faculdades de direito e engenharia. Foi quando uma tia que é obstetra a levou para ver um parto.
— Naquele momento, me apaixonei pela profissão e não mudei mais de ideia.
Apesar da inclinação para a área de saúde, Beatriz conta que gosta de todas as disciplinas. Desde criança, o gosto pelo conhecimento se desdobra por tudo o que aprende no colégio e é a isso que ela atribui o resultado da Uerj. Para quem sonha como ela com uma boa universidade vai uma recomendação:
— A principal dica é dedicação e confiança. Quando a pessoa se entrega o suficiente, por mais que ela tenha dificuldade, a probabilidade de bons resultados é muito grande.
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