Carta Maior, 13/03/2014
Petrobras: a bola da vez do financismo
Por Jaciara Itaim
Por Jaciara Itaim
É realmente impressionante a capacidade desenvolvida pelo financismo
para promover a articulação e a defesa de seus próprios negócios em
nossas terras. A pauta implementada diariamente pelos principais órgãos
de comunicação continua sendo aquela que melhor expõe os interesses dos
grandes operadores do sistema financeiro. Esqueçam as regras que eram
ensinadas nas boas escolas de jornalismo, a respeito da recomendação de
se ouvir mais de uma parte envolvida nas questões polêmicas ou de checar
sempre a veracidade das informações oferecidas por fontes envolvidas.
Afinal, esses são apenas alguns dos requisitos básicos para se
desenvolver uma imprensa livre, democrática, formadora de opinião e
crítica.
Os assuntos podem variar da política fiscal à política cambial, passando por temas mais específicos como inflação, superávit primário ou reforma agrária. Não importa qual a problemática que esteja sendo abordada no momento, mas a tônica será sempre o fornecimento da visão unilateral dos que compõem “la crème de la crème” de nosso PIB. É o caso, por exemplo, das principais chamadas das editorias de economia nas semanas que antecedem as reuniões do COPOM. Sobram opiniões e análises dos chamados “especialistas” a respeito da necessidade inadiável de se promover o aumento da SELIC, a taxa de juros básica da economia. Os meios de comunicação criam falsas verdades e constroem supostas unanimidades a partir da dificuldade que a maior parte da população tem em compreender fenômenos complexos e obscuros, como esses que acontecem na rotina cotidiana do mundo dos negócios.
Os casos mais típicos são as informações repassadas durante os telejornais noturnos, com a profundidade de análise típica do boletim meteorológico, que geralmente aparece na telinha logo na seqüência, um pouquinho antes da novela. São frases do estilo: “a Bolsa de Valores operou em alta de x% ao longo do dia”, “o dólar fechou em baixa de y%, com a cotação de venda a tanto e a de compra a outro tanto”, “a onça do ouro no mercado de Londres encerrou o pregão cotada a tantas libras” e por aí vai. Sempre me indago a respeito de como tais informações repercutem na forma como os telespectadores vão se organizar para enfrentar as agruras da vida dura no dia seguinte.
Não nos iludamos, pois a banca está permanentemente em luta por alguma causa de seu próprio umbigo. Pode ser apenas uma estratégia defensiva, para evitar maiores estragos em momentos de dificuldade. Ou então, na situação oposta, estão os casos de uma postura mais ofensiva para impor algum projeto ou opinião ao conjunto da sociedade ou por meio de “lobby” junto ao poder público. Durante a fase áurea do neoliberalismo, tais forças pintaram e bordaram por todo mundo.
Aqui nas terras tupiniquins, foram exitosas na consolidação do mito das vantagens inequívocas da privatização das empresas estatais e das vicissitudes proporcionadas pela liberalização completa de nossa economia ao resto do mundo.
Avançaram como retroescavadeiras sobre a estrutura do Estado brasileiro, desmontando décadas de esforço empreendido pela construção de um projeto efetivamente nacional de desenvolvimento. Os péssimos resultados para a maioria da população estão aí para quem quiser ver.
No período que se seguiu à crise financeira internacional de 2008, os representantes das finanças perceberam a enrascada em que estavam metidos pelos cinco continentes. Por aqui, baixaram o tom e se contentaram em não perder muito do espaço que haviam conquistado. A velha e conhecida estratégia de esperar a poeira baixar e depois retomar o comando da nave, como estão fazendo ao longo do período mais recente. A agenda do desenvolvimentismo, que havia recuperado uma pequena esperança de sobrefôlego entre 2009 e 2010, voltou a ser esmagada pelas forças daquilo que eu chamo de “neo-conservadorismo liberal”. A rendição às forças de mercado voltou a ser a marca do discurso de nossos principais dirigentes no governo federal. Assim, a agenda da política econômica tornou a ser ditada, outra vez de forma explícita, pelos interesses do grande capital.
Basta conferir as principais medidas anunciadas pelo governo durante as últimas semanas. Os esforços desenvolvidos a todo custo para garantir o superávit primário, com cortes orçamentários em despesas sociais e de investimentos estratégicos, assegurando recursos para pagamento de juros e serviços da dívida pública. Ou as reuniões de ministros com a nata do grande empresariado, para acalmá-los a respeito daquilo que seriam as verdadeiras intenções do governo. Ou a visita tranquilizadora de Dilma aos banqueiros em Davos, na reunião anual do Fórum Econômico Mundial. Ou ainda as sucessivas decisões de promover aumento na taxa SELIC. Enfim, a lista é enorme.
Ora, frente a essa postura intimidada e amedrontada do núcleo duro do governo diante do capital, o inimigo avança com tudo o que pode e exige sempre mais. A ameaça e a chantagem convertem-se em elementos perenes na vida política. E eis que - pasmem! - ocorre o inusitado. O governo cede em tudo o que lhe é solicitado, oferece mais e mais benesses ao empresariado, promove mais e mais concessões ao setor privado. E, apesar de tudo isso, os investimentos tão necessários não se manifestam. A nossa economia rateia e não consegue crescer nem perto da média do crescimento mundial.
No presente momento, a bola da vez do financismo é a Petrobrás. Na verdade, eles nunca se perdoaram por terem perdido a oportunidade de transformá-la em PetrobraX, como pretendia fazer Fernando Henrique, para privatizá-la como foi feito com a Vale do Rio Doce, com as empresas de telefonia, com o ramo da eletricidade e tantas outras. E uma das mais eficientes estratégias para repavimentar o caminho da privatização é desacreditar a empresa, “quebrá-la” financeiramente nos jogos especulativos na Bolsa e criar um ambiente desfavorável à mesma nos meios de comunicação. Afinal, diz a cantilena liberal, tudo isso ocorre em razão de sua natureza pública. Se a empresa fosse privada, o quadro seria outro, tudo estaria às mil maravilhas.
A Petrobrás tem sido bombardeada de forma intensa por todos os lados. É claro que há indícios de sérios problemas de gestão ao longo dos últimos anos. Além disso, ela sofre também as consequências de ser a principal empresa estatal do governo federal e uma das maiores petroleiras do mundo. Sempre que o tema de reajuste de preços dos combustíveis volta à baila, ela é utilizada para conter a alta de seus produtos, em razão de seus efeitos sobre a inflação. A Petrobrás arca com esse tipo de perda. Mas também nos momentos de baixa de preços do petróleo no mercado internacional, por exemplo, ela ganha, pois jamais os preços internos baixaram por essa razão.
Além disso, as decisões de investimento de nossa petrolífera repercutem de forma expressiva sobre o nível da atividade econômica de todo o País. Ela alavanca o ramo das plataformas de petróleo, os fornecedores de máquinas e equipamentos, as empresas de serviços e logística, os estaleiros construtores de navios, entre tantos outros setores. Em razão das descobertas de novas fontes de petróleo - antes e depois do Pré Sal - as necessidades de novos investimentos são imensas. Não apenas a Petrobrás deseja investir para crescer, mas a sociedade brasileira conta muito com tal desempenho.
Nos quadros complexos do capitalismo contemporâneo, as grandes empresas são obrigadas a lançar mão de operações de endividamento para conseguir realizar seus investimentos. E isso vale tanto para as empresas estatais como para os conglomerados privados. Ora, tudo indica que a sociedade brasileira considera as oportunidades do Pré Sal como sendo essenciais para assegurar um futuro melhor para as gerações que estão por vir. Para viabilizar tal projeto, faz-se necessário um volume enorme de investimento. A Petrobrás precisa alavancar recursos para explorar os campos sob as profundezas do oceano.
Apesar dessa equação aparentemente óbvia para qualquer profissional de economia, os “especialistas” passaram a criticar o elevado endividamento da empresa. Ela foi buscar recursos no mercado financeiro internacional e obteve um importante êxito. Há poucos dias, lançou bônus no valor de US$ 8,5 bilhões e encontrou uma demanda interessada bem superior, por volta de US$ 22 bi. Havia uma forte aposta especulativa de que a ameaça de rebaixamento da cotação do risco Brasil pela consultoria Standard & Poor’s melasse a iniciativa da Petrobrás.
Mas ocorreu o oposto. Ao que tudo indica, a leitura é de uma maior relevância de avaliação do potencial futuro do Pré Sal em comparação com os problemas atuais enfrentados por nossa empresa de petróleo.
Tanto que a estratégia dos grandes operadores do mercado mobiliário foi forçar a derrubada do preço negociado das ações da Petrobrás nas bolsas de valores, tentando caracterizar a operação de adesão ao plano de investimentos exitoso como sendo um fracasso. O discurso volta-se novamente para os supostos elevados índices de endividamento da empresa. Ocorre que a Petrobrás só pode crescer e investir lançando mão desse tipo recurso. Cria-se o círculo vicioso. Se não investir, será acusada de incompetência, de ter perdido a oportunidade única do Pré Sal. Ao investir, também é acusada de promover mais endividamento e colocar as finanças do grupo em risco.
Em suma, o financismo nunca estará contente nem de acordo com a “performance” da Petrobrás. A não ser, é claro, que ela seja submetida a um processo de privatização. Esse deve ser o objetivo último da atual campanha de desgaste da imagem da empresa. Aproveitando carona na disputa política entre o fisiologismo de setores do PMDB e o Palácio do Planalto, a Câmara dos Deputados aprovou a convocação da Presidente Graça Foster. Em tese, não haveria nada de anormal nesse tipo de prestação de contas de dirigentes de uma empresa pública aos representantes eleitos pelo povo. Faz parte das regras do jogo democrático e republicano. Mas nesse país chamado Brasil tudo adquire cores dramáticas na esfera da “política politiqueira”. A colocação da empresa na berlinda cai como uma luva na estratégia que busca sua desmoralização política e negocial. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.
(*) Economista e militante por um mundo mais justo em termos sociais e econômicos.
Os assuntos podem variar da política fiscal à política cambial, passando por temas mais específicos como inflação, superávit primário ou reforma agrária. Não importa qual a problemática que esteja sendo abordada no momento, mas a tônica será sempre o fornecimento da visão unilateral dos que compõem “la crème de la crème” de nosso PIB. É o caso, por exemplo, das principais chamadas das editorias de economia nas semanas que antecedem as reuniões do COPOM. Sobram opiniões e análises dos chamados “especialistas” a respeito da necessidade inadiável de se promover o aumento da SELIC, a taxa de juros básica da economia. Os meios de comunicação criam falsas verdades e constroem supostas unanimidades a partir da dificuldade que a maior parte da população tem em compreender fenômenos complexos e obscuros, como esses que acontecem na rotina cotidiana do mundo dos negócios.
Os casos mais típicos são as informações repassadas durante os telejornais noturnos, com a profundidade de análise típica do boletim meteorológico, que geralmente aparece na telinha logo na seqüência, um pouquinho antes da novela. São frases do estilo: “a Bolsa de Valores operou em alta de x% ao longo do dia”, “o dólar fechou em baixa de y%, com a cotação de venda a tanto e a de compra a outro tanto”, “a onça do ouro no mercado de Londres encerrou o pregão cotada a tantas libras” e por aí vai. Sempre me indago a respeito de como tais informações repercutem na forma como os telespectadores vão se organizar para enfrentar as agruras da vida dura no dia seguinte.
Não nos iludamos, pois a banca está permanentemente em luta por alguma causa de seu próprio umbigo. Pode ser apenas uma estratégia defensiva, para evitar maiores estragos em momentos de dificuldade. Ou então, na situação oposta, estão os casos de uma postura mais ofensiva para impor algum projeto ou opinião ao conjunto da sociedade ou por meio de “lobby” junto ao poder público. Durante a fase áurea do neoliberalismo, tais forças pintaram e bordaram por todo mundo.
Aqui nas terras tupiniquins, foram exitosas na consolidação do mito das vantagens inequívocas da privatização das empresas estatais e das vicissitudes proporcionadas pela liberalização completa de nossa economia ao resto do mundo.
Avançaram como retroescavadeiras sobre a estrutura do Estado brasileiro, desmontando décadas de esforço empreendido pela construção de um projeto efetivamente nacional de desenvolvimento. Os péssimos resultados para a maioria da população estão aí para quem quiser ver.
No período que se seguiu à crise financeira internacional de 2008, os representantes das finanças perceberam a enrascada em que estavam metidos pelos cinco continentes. Por aqui, baixaram o tom e se contentaram em não perder muito do espaço que haviam conquistado. A velha e conhecida estratégia de esperar a poeira baixar e depois retomar o comando da nave, como estão fazendo ao longo do período mais recente. A agenda do desenvolvimentismo, que havia recuperado uma pequena esperança de sobrefôlego entre 2009 e 2010, voltou a ser esmagada pelas forças daquilo que eu chamo de “neo-conservadorismo liberal”. A rendição às forças de mercado voltou a ser a marca do discurso de nossos principais dirigentes no governo federal. Assim, a agenda da política econômica tornou a ser ditada, outra vez de forma explícita, pelos interesses do grande capital.
Basta conferir as principais medidas anunciadas pelo governo durante as últimas semanas. Os esforços desenvolvidos a todo custo para garantir o superávit primário, com cortes orçamentários em despesas sociais e de investimentos estratégicos, assegurando recursos para pagamento de juros e serviços da dívida pública. Ou as reuniões de ministros com a nata do grande empresariado, para acalmá-los a respeito daquilo que seriam as verdadeiras intenções do governo. Ou a visita tranquilizadora de Dilma aos banqueiros em Davos, na reunião anual do Fórum Econômico Mundial. Ou ainda as sucessivas decisões de promover aumento na taxa SELIC. Enfim, a lista é enorme.
Ora, frente a essa postura intimidada e amedrontada do núcleo duro do governo diante do capital, o inimigo avança com tudo o que pode e exige sempre mais. A ameaça e a chantagem convertem-se em elementos perenes na vida política. E eis que - pasmem! - ocorre o inusitado. O governo cede em tudo o que lhe é solicitado, oferece mais e mais benesses ao empresariado, promove mais e mais concessões ao setor privado. E, apesar de tudo isso, os investimentos tão necessários não se manifestam. A nossa economia rateia e não consegue crescer nem perto da média do crescimento mundial.
No presente momento, a bola da vez do financismo é a Petrobrás. Na verdade, eles nunca se perdoaram por terem perdido a oportunidade de transformá-la em PetrobraX, como pretendia fazer Fernando Henrique, para privatizá-la como foi feito com a Vale do Rio Doce, com as empresas de telefonia, com o ramo da eletricidade e tantas outras. E uma das mais eficientes estratégias para repavimentar o caminho da privatização é desacreditar a empresa, “quebrá-la” financeiramente nos jogos especulativos na Bolsa e criar um ambiente desfavorável à mesma nos meios de comunicação. Afinal, diz a cantilena liberal, tudo isso ocorre em razão de sua natureza pública. Se a empresa fosse privada, o quadro seria outro, tudo estaria às mil maravilhas.
A Petrobrás tem sido bombardeada de forma intensa por todos os lados. É claro que há indícios de sérios problemas de gestão ao longo dos últimos anos. Além disso, ela sofre também as consequências de ser a principal empresa estatal do governo federal e uma das maiores petroleiras do mundo. Sempre que o tema de reajuste de preços dos combustíveis volta à baila, ela é utilizada para conter a alta de seus produtos, em razão de seus efeitos sobre a inflação. A Petrobrás arca com esse tipo de perda. Mas também nos momentos de baixa de preços do petróleo no mercado internacional, por exemplo, ela ganha, pois jamais os preços internos baixaram por essa razão.
Além disso, as decisões de investimento de nossa petrolífera repercutem de forma expressiva sobre o nível da atividade econômica de todo o País. Ela alavanca o ramo das plataformas de petróleo, os fornecedores de máquinas e equipamentos, as empresas de serviços e logística, os estaleiros construtores de navios, entre tantos outros setores. Em razão das descobertas de novas fontes de petróleo - antes e depois do Pré Sal - as necessidades de novos investimentos são imensas. Não apenas a Petrobrás deseja investir para crescer, mas a sociedade brasileira conta muito com tal desempenho.
Nos quadros complexos do capitalismo contemporâneo, as grandes empresas são obrigadas a lançar mão de operações de endividamento para conseguir realizar seus investimentos. E isso vale tanto para as empresas estatais como para os conglomerados privados. Ora, tudo indica que a sociedade brasileira considera as oportunidades do Pré Sal como sendo essenciais para assegurar um futuro melhor para as gerações que estão por vir. Para viabilizar tal projeto, faz-se necessário um volume enorme de investimento. A Petrobrás precisa alavancar recursos para explorar os campos sob as profundezas do oceano.
Apesar dessa equação aparentemente óbvia para qualquer profissional de economia, os “especialistas” passaram a criticar o elevado endividamento da empresa. Ela foi buscar recursos no mercado financeiro internacional e obteve um importante êxito. Há poucos dias, lançou bônus no valor de US$ 8,5 bilhões e encontrou uma demanda interessada bem superior, por volta de US$ 22 bi. Havia uma forte aposta especulativa de que a ameaça de rebaixamento da cotação do risco Brasil pela consultoria Standard & Poor’s melasse a iniciativa da Petrobrás.
Mas ocorreu o oposto. Ao que tudo indica, a leitura é de uma maior relevância de avaliação do potencial futuro do Pré Sal em comparação com os problemas atuais enfrentados por nossa empresa de petróleo.
Tanto que a estratégia dos grandes operadores do mercado mobiliário foi forçar a derrubada do preço negociado das ações da Petrobrás nas bolsas de valores, tentando caracterizar a operação de adesão ao plano de investimentos exitoso como sendo um fracasso. O discurso volta-se novamente para os supostos elevados índices de endividamento da empresa. Ocorre que a Petrobrás só pode crescer e investir lançando mão desse tipo recurso. Cria-se o círculo vicioso. Se não investir, será acusada de incompetência, de ter perdido a oportunidade única do Pré Sal. Ao investir, também é acusada de promover mais endividamento e colocar as finanças do grupo em risco.
Em suma, o financismo nunca estará contente nem de acordo com a “performance” da Petrobrás. A não ser, é claro, que ela seja submetida a um processo de privatização. Esse deve ser o objetivo último da atual campanha de desgaste da imagem da empresa. Aproveitando carona na disputa política entre o fisiologismo de setores do PMDB e o Palácio do Planalto, a Câmara dos Deputados aprovou a convocação da Presidente Graça Foster. Em tese, não haveria nada de anormal nesse tipo de prestação de contas de dirigentes de uma empresa pública aos representantes eleitos pelo povo. Faz parte das regras do jogo democrático e republicano. Mas nesse país chamado Brasil tudo adquire cores dramáticas na esfera da “política politiqueira”. A colocação da empresa na berlinda cai como uma luva na estratégia que busca sua desmoralização política e negocial. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.
(*) Economista e militante por um mundo mais justo em termos sociais e econômicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário