Barbosa produziu crise no sistema prisional de Brasília
Por Miguel do Rosário
Ao produzir um espetáculo midiático grotesco para encarcerar os réus petistas, Joaquim Barbosa trouxe instabilidade ao sistema prisional do Distrito Federal. E agora, a Globo, por incrível que pareça, mais uma vez coloca a culpa nos… réus petistas.
Reportagem do Globo diz que a tensão na Papuda é causada, “principalmente em razão das regalias concedidas a eles pela administração penitenciária. Entre esses privilégios estava um dia especial de visitas, medida derrubada pelos juízes substituos da VEP.”
A alquimia da mídia é uma coisa extraordinária. Jamais na história do Brasil, presos foram tão enxovalhados, de maneira tão sensacionalista. Ao mesmo tempo em que agredia a imagem dos presos de maneira espetacular, a mídia divulgava sobre supostos “privilégios” dos réus. Ao fazer isso, gerava mais animosidade contra réus já encarcerados. Animosidade em setores da opinião pública e junto aos próprios presos. Ou seja, é o privilégio de ser linchado… com risco, inclusive, de ser linchado fisicamente dentro da prisão. Que privilégio!
E agora, o Globo dá uma manchete sensacionalista, chamando para uma matéria na qual procura, inacreditavelmente, pôr a culpa de uma eventual rebelião dos presos da Papuda nos… réus petistas. Ou seja, os caras estão dentro de uma cela, sem privilégio nenhum, sendo enxovalhavados dia e noite pela imprensa, e agora são novamente condenados por uma rebelião que sequer aconteceu, uma rebelião talvez apenas inventada por um judiciário posto em crise pelo despotismo insano de Joaquim Barbosa. Os serviços de inteligência do Distrito Federal não identificaram risco nenhum de “rebelião” na Papuda, mas a mídia é capaz de promover uma, já que os presos acabam tendo acesso às notícias.
O único “privilégio” dos presos petistas era receber visitas na sexta-feira, o que foi uma medida do presídio para dar conta das caravanas de parlamentares, ministros e autoridades dispostas a visitar os presos políticos do mensalão. Como policiais presos recebem visitas num dia especial, a administração da Papuda tomou uma medida similar em relação a presos envolvidos num caso que ainda provoca, para um lado e para outro, grande comoção nacional. Não era “privilégio”. Era sensatez.
Na verdade, a Globo, com ajuda de seu mais novo capanga no judiciário, Joaquim Barbosa, resolveu adotar o estilo de sequestradores barra-pasada. Os réus petistas se tornaram reféns da mídia. Se o governo não ceder aos interesses dos barões, a mídia irá torturá-los lentamente, até o fim dos tempos.
O governo está numa situação complicada, porque à mídia interessa produzir crise institucional. Ela quer provocar Dilma e o governo a cometerem qualquer deslize para pedirem um impeachment, ou, na falta disso, constrangê-la. O artigo de Miriam Leitão, na semana passada, dizendo que Dilma “enfraqueceu a democracia” ao estar presente em evento do PT onde o STF foi duramente criticado, tem esse sentido. As redes sociais do PSDB reproduziram o artigo de Miriam Leitão freneticamente.
Só que as crises passam, e tudo que temos visto agora será cobrado. Os golpistas não perdem por esperar.
Reportagem do Globo diz que a tensão na Papuda é causada, “principalmente em razão das regalias concedidas a eles pela administração penitenciária. Entre esses privilégios estava um dia especial de visitas, medida derrubada pelos juízes substituos da VEP.”
A alquimia da mídia é uma coisa extraordinária. Jamais na história do Brasil, presos foram tão enxovalhados, de maneira tão sensacionalista. Ao mesmo tempo em que agredia a imagem dos presos de maneira espetacular, a mídia divulgava sobre supostos “privilégios” dos réus. Ao fazer isso, gerava mais animosidade contra réus já encarcerados. Animosidade em setores da opinião pública e junto aos próprios presos. Ou seja, é o privilégio de ser linchado… com risco, inclusive, de ser linchado fisicamente dentro da prisão. Que privilégio!
E agora, o Globo dá uma manchete sensacionalista, chamando para uma matéria na qual procura, inacreditavelmente, pôr a culpa de uma eventual rebelião dos presos da Papuda nos… réus petistas. Ou seja, os caras estão dentro de uma cela, sem privilégio nenhum, sendo enxovalhavados dia e noite pela imprensa, e agora são novamente condenados por uma rebelião que sequer aconteceu, uma rebelião talvez apenas inventada por um judiciário posto em crise pelo despotismo insano de Joaquim Barbosa. Os serviços de inteligência do Distrito Federal não identificaram risco nenhum de “rebelião” na Papuda, mas a mídia é capaz de promover uma, já que os presos acabam tendo acesso às notícias.
O único “privilégio” dos presos petistas era receber visitas na sexta-feira, o que foi uma medida do presídio para dar conta das caravanas de parlamentares, ministros e autoridades dispostas a visitar os presos políticos do mensalão. Como policiais presos recebem visitas num dia especial, a administração da Papuda tomou uma medida similar em relação a presos envolvidos num caso que ainda provoca, para um lado e para outro, grande comoção nacional. Não era “privilégio”. Era sensatez.
Na verdade, a Globo, com ajuda de seu mais novo capanga no judiciário, Joaquim Barbosa, resolveu adotar o estilo de sequestradores barra-pasada. Os réus petistas se tornaram reféns da mídia. Se o governo não ceder aos interesses dos barões, a mídia irá torturá-los lentamente, até o fim dos tempos.
O governo está numa situação complicada, porque à mídia interessa produzir crise institucional. Ela quer provocar Dilma e o governo a cometerem qualquer deslize para pedirem um impeachment, ou, na falta disso, constrangê-la. O artigo de Miriam Leitão, na semana passada, dizendo que Dilma “enfraqueceu a democracia” ao estar presente em evento do PT onde o STF foi duramente criticado, tem esse sentido. As redes sociais do PSDB reproduziram o artigo de Miriam Leitão freneticamente.
Só que as crises passam, e tudo que temos visto agora será cobrado. Os golpistas não perdem por esperar.
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