domingo, 5 de junho de 2011

"Fogueteira do Maracanã" tem morte cerebral no Rio de Janeiro aos 45 anos


Rosinery foi capa da Playboy em 1989

Rojas, da seleção chilena, cai no gramado depois de supostamente ter sido atingido
Rojas, da seleção chilena, cai no gramado depois de supostamente ter sido atingido
 

UOL, 05/06/2011 

"Fogueteira do Maracanã" tem morte cerebral no Rio aos 45 anos

 
Do UOL Esporte
Em São Paulo


Rosenery Mello do Nascimento, a “fogueteira do Maracanã”, teve constatada morte cerebral neste sábado, aos 45 anos. Ela estava no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, após sofrer um aneurisma cerebral. Os médicos tentaram a operação, mas ela não resistiu ao procedimento.
Rosenery ficou famosa por ser protagonista de uma das histórias mais inusitadas do futebol. Em 1989, durante uma partida válida pelas Eliminatórias da Copa de 1990 entre Brasil e Chile, ela disparou um sinalizador usado em navios na direção do campo. Quando a chama chegou ao chão, o goleiro chileno Rojas caiu no gramado como se tivesse sido atingido. Formou-se uma confusão no gramado. O arqueiro, sangrando, foi retirado de campo, assim como a seleção chilena. O árbitro argentino decidiu então encerrar a partida aos 24 min do segundo tempo, quando o Brasil vencia por 1 a 0. Rosinery, por sua vez, foi detida pela polícia em flagrante.
No entanto, a moça não ficou muito tempo presa, já que logo em seguida todos descobriram que Rojas estava apenas fazendo cena. Imagens de televisão mostraram que o goleiro aproveitou-se do tumulto para retirar uma lâmina na luva e cortar o próprio supercílio. Descoberta a farsa, o goleiro, o treinador Osvaldo Aravena e o médico Daniel Rodríguez foram banidos do futebol. Porém, Rojas foi anistiado em 2001 e passou a trabalhar como treinador de goleiros do São Paulo.

O capitão da equipe, Fernando Astengo, e a Federação Chilena foram suspensos por quatro anos, impedindo que a seleção disputasse não só a Copa da Itália, mas também a dos EUA, em 1994.

O Brasil não sofreu nenhuma sanção e nem Rosenery, que ainda embarcou na fama repentina, concedeu inúmeras entrevistas na televisão e nos jornais e chegou até mesmo a ser capa da revista Playboy em novembro de 1989.

* Com agências internacionais
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Gezeta OnLine, 14/06/2010

Onde anda Rosenery Mello, a Fogueteira do Maracanã que posou para a Playboy em 89?

 

Capa de 'Playboy' em 1989, hoje ela comanda um bar em Araruama, na Região dos Lagos

foto: Divulgação
Rosenery Mello, a Fogueteira do Maracanã
Rosenery Mello, a Fogueteira


Natural de São Gonçalo, mas morando em Araruama, Rosenery Mello vive atualmente como qualquer mulher anônima de 45 anos: casada, com filhos, adora um pagodinho, um churrasco de fim de semana, umas férias arretadas em Belém e um agito no bar que ela comanda, na Região dos Lagos, no Rio. Mas para quem não está ligando o nome à pessoa, Rosenery é também conhecida como a Fogueteira do Maracanã, alcunha (e fama) alcançada graças ao rojão lançado em pleno campo do jogo entre Brasil e Chile, nas eliminatórias da Copa de 90, na Itália.

Era 3 de setembro de 1989, o Maracanã estava lotado. O Brasil vencia o Chile por 1 a 0. O clima era tenso, pois se, o Brasil perdesse, seria eliminado, ficando pela primeira vez fora de uma Copa. Até que, no segundo tempo, um rojão foi lançado por Rosenery próximo ao goleiro Rojas, que caiu no chão. O chileno foi retirado de campo ensaguentado, ferido supostamente pelo artefato.

O jogo ficou parado por cerca de 20 minutos, quando o juiz encerrou a partida. Até descobrirem que tudo não passou de uma farsa - Rojas havia se cortado com uma lâmina escondida na luva - Rosenery, então com 24 anos, tornou-se a vilã fogueteira. A Seleção corria o risco de ser suspensa por mau comportamento da torcida. Com tudo esclarecido, porém, Rosinery passou de traidora da pátria à musa do futebol. Posou nua para a "Playboy", deu entrevistas, teve seus 15 minutos de fama.

O fato aconteceu há 21 anos, mas Rosi, para os íntimos, ainda é lembrada em comunidades do Orkut, fóruns nada educados sobre as piores capas da "Playboy" (competindo lado a lado com Hortência, ex-jogadora de basquete) e matérias, como esta, de quatro em quatro anos, quando acontece alguma Copa do Mundo.

Mas a dona dos olhos verdes que virou musa repentina por conta de um entrevero, tal qual uma Geisy Arruda do fim dos anos 80, quer ficar em paz. Não dá entrevistas, vive sua vida rodeada de amigos em Araruama, venera o filho militar e o marido, parceiro de cervejas e churrasquinhos no espeto.

Segundo sua página no Orkut, ainda gosta de futebol - é Fluminense de coração -, mas pratica mesmo vôlei e frescobol nas praias da região. Ainda em seu perfil, diz que, na cozinha, seu tempero é o melhor. Sorte do marido e dos moradores de Araruama, que provavelmente degustam os quitutes de Rosinery servidos no animado bar comandado por ela.

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